Daniel na Cova dos Leões

A história bíblica de Daniel, quando o rei Dario o coloca a frente de muitas missões do reino.
Todos sabem que Deus era com Daniel, ele era muito abençoado, tudo que era colocado para Daniel fazer, era feito com excelência.
Mas isso causou inveja;
Acompanhe a história:


Teatro:
Personagens:
1. Rei Dario
2. Dois superintendentes
3. Daniel (terceiro superintendente)
4. Auxiliar do Rei
5. Dois governadores (sátrapas)
6. Conselheiro do rei

NARRADOR: Olá pessoal, bem-vindos a mais uma lição do memorial kids.
Estamos estudando a história de Daniel.
Vocês se lembram dele? Da última vez ele dispensou a dieta do rei cheia de guloseimas e preferiu comer somente vegetais como forma de não se esquecer de seu Deus.
Pois bem, passou muito tempo depois deste episódio.
Morreu aquele rei, vocês se lembram do nome dele? (as crianças vão falar).
Ah! É verdade! O nome dele era Nabucodonosor!
Nabucodonosor andou fazendo coisas que desagradaram a Deus e veio outro rei no lugar dele, o nome deste outro rei era Belsazar.
Este rei também desagradou a Deus e Deus mandou outro rei tomar o lugar dele.
Este último era o rei Dario, o rei da história de hoje.
Este rei já era um pouquinho idoso e estava muito cansado das guerras e de administrar todo o seu reino.
Observando como Deus abençoava Daniel em tudo, o rei já estava para decidir deixar Daniel cuidando
de tudo quando uma coisa aconteceu: a inveja dos amigos.
Você sabe o que é inveja?
Vamos aprender duas coisas com esta história: como a inveja é ruim na vida de uma pessoa e como é importante poder confiar em nosso Deus.

1ª. CENA: o Rei Dario está despachando com seu auxiliar quando entra na sala seu conselheiro…

REI DARIO: Meu grande auxiliar, você tem sido tão prestativo, mas não consigo mais governar sozinho!
A cada dia você me traz um problema mais difícil!
Veja (tomando as anotações das mãos do auxiliar): enchentes, invasão de terras, aumento abusivo dos preços da batata, judeus chorando com saudade de sua terra. Não consigo mais!
AUXILIAR: Desculpe, meu senhor. Somente trago ao senhor os problemas das pessoas…
Todos querem uma solução do rei!
REI DARIO: (se desculpando) Meu caro auxiliar, sei que não é culpa sua.
Os problemas é que são abundantes…
CONSELHEIRO: (entrando na sala do rei) Se o rei tem problemas, aqui está seu conselheiro.
REI DARIO: Olá conselheiro, chegou bem na hora. Eu estava dizendo ao meu auxiliar que não posso suportar mais tantos problemas. Veja só (mostra as anotações do auxiliar): enchentes, aumento abusivo dos preços da batata, judeus chorando com saudades de sua terra.
CONSELHEIRO: (andando de um lado para o outro pensativo) Já sei (grita de repente).
Tenho uma ideia!
O rei deveria escolher cento e vinte homens dos mais inteligentes para serem governadores dos cento e vinte estados deste reino.
REI DARIO: (entusiasmado) Felizes são os reis que podem contar com conselheiros!
Que ideia maravilhosa!
Vamos, meu auxiliar, traga à minha presença os cento e vinte homens mais inteligentes deste reino. Vou nomeá-los já!
CONSELHEIRO: Espere, auxiliar do rei!
REI DARIO: O que aconteceu desta vez, conselheiro, não é esta a ideia?
CONSELHEIRO: é exatamente assim, ó rei, só falta um detalhe…
REI DARIO: Um detalhe? Mas que detalhe?
CONSELHEIRO: Meu rei, já imaginou cento e vinte pessoas aqui dentro desta sala? Se o rei já se cansa com um auxiliar, imagine com cento e vinte governadores!
REI DARIO: então, é uma péssima ideia!
CONSELHEIRO: Aí entra o detalhe! O rei deve nomear os cento e vinte governadores e estes responderão a três superintendentes.
E já vou dar uma dica, se o rei me permitir (como que segredando) tem um homem que o antigo rei Nabucodonosor trouxe de Israel que é o cara mais inteligente que já conheci.
Ele daria um excelente superintendente.
REI DARIO: Muito bem, conselheiro! Seja assim.
Auxiliar, me traga Daniel e mais dois outros rapazes, os mais inteligentes do reino.
NARRADOR: Assim se passaram os dias.
O rei havia feito como o conselheiro recomendara e estava tudo muito bem por bem nomear cento e vinte sátrapas para governarem todo o reino,
2 e colocou três supervisores sobre eles, um dos quais era Daniel.
Os sátrapas tinham que prestar contas a eles para que o rei não sofresse nenhuma perda.
3 Ora, Daniel se destacou tanto entre os supervisores e os sátrapas por suas grandes qualidades, que o rei planejava colocá-lo à frente do governo de todo o império.
4 Diante disso, os supervisores e os sátrapas procuraram motivos para acusar Daniel em sua administração governamental, mas nada conseguiram.
Não puderam achar nele falta alguma, pois ele era fiel; não era desonesto nem negligente.
5 Finalmente esses homens disseram: “Jamais encontraremos algum motivo para acusar esse Daniel, a menos que seja algo relacionado com a lei do Deus dele”.
6 E assim os supervisores e os sátrapas, de comum acordo, foram falar com o Rei Dario “Ó rei Dario, vive para sempre!
7 Todos os supervisores reais, os prefeitos, os sátrapas, os conselheiros e os governadores concordaram em que o rei deve emitir um decreto ordenando que todo aquele que orar a qualquer deus ou a qualquer homem nos próximos trinta dias, exceto a ti, ó rei, seja atirado na cova dos leões.
8 Agora, ó rei, emite o decreto e assina-o para que não seja alterado, conforme a lei dos medos e dos persas, que não pode ser revogada”.
9 E o rei Dario assinou o decreto.
10 Quando Daniel soube que o decreto tinha sido publicado, foi para casa, para o seu quarto, no andar de cima, onde as janelas davam para Jerusalém e ali fez o que costumava fazer: três vezes por dia ele se ajoelhava e orava, agradecendo ao seu Deus.
11 Então aqueles homens foram investigar e encontraram Daniel orando, pedindo ajuda a Deus.
12 E foram logo falar com o rei acerca do decreto real: “Tu não publicaste um decreto ordenando que nestes trinta dias todo aquele que fizer algum pedido a qualquer deus ou a qualquer homem, exceto a ti, ó rei, será lançado na cova dos leões?” O rei respondeu: “O decreto está em vigor, conforme a lei dos medos e dos persas, que não pode ser revogada”.
13 Então disseram ao Rei Dario “Daniel, um dos exilados de Judá, não te dá ouvidos, ó rei, nem ao decreto que assinaste. Ele continua orando três vezes por dia”.
14 Quando o rei ouviu isso, ficou muito contrariado e decidiu salvar Daniel. Até o pôr-do-sol, fez o possível para livrá-lo.
15 Mas os homens lhe disseram: “Lembra-te, ó rei, de que, segundo a lei dos medos e dos persas, nenhum decreto ou edito do rei pode ser modificado”.
16 Então o rei deu ordens, e eles trouxeram Daniel e o jogaram na cova dos leões. O rei, porém, disse a Daniel: “Que o seu Deus, a quem você serve continuamente, o livre!”
17 Taparam a cova com uma pedra, e o rei a selou com o seu anel-selo e com os anéis dos seus nobres, para que a decisão sobre Daniel não se modificasse.
18 Tendo voltado ao palácio, o rei passou a noite sem comer e não aceitou nenhum divertimento em sua presença. Além disso, não conseguiu dormir.
19 Logo ao alvorecer, o rei se levantou e correu para a cova dos leões.
20 Quando ia se aproximando da cova, chamou Daniel com voz que revelava aflição: “Daniel, servo do Deus vivo, será que o seu Deus, a quem você serve continuamente, pôde livrá-lo dos leões?”
21 Daniel respondeu: “Ó rei, vive para sempre!
22 O meu Deus enviou o seu anjo, que fechou a boca dos leões. Eles não me fizeram mal algum, pois fui considerado inocente à vista de Deus. Também contra ti não cometi mal algum, ó rei”.
23 O rei muito se alegrou e ordenou que tirassem Daniel da cova. Quando o tiraram da cova, viram que não havia nele nenhum ferimento, pois ele tinha confiado no seu Deus.
24 E, por ordem do rei, os homens que tinham acusado Daniel foram atirados na cova dos leões, junto com as suas mulheres e os seus filhos. E, antes de chegarem ao fundo, os leões os atacaram e despedaçaram todos os seus ossos.
25 Então o rei Dario escreveu aos homens de todas as nações, povos e línguas de toda a terra: “Paz e prosperidade!
26 “Estou editando um decreto para que em todos os domínios do império os homens temam e reverenciem o Deus de Daniel. “Pois ele é o Deus vivo e permanece para sempre; o seu reino não será destruído, o seu domínio jamais acabará.
27 Ele livra e salva; faz sinais e maravilhas nos céus e na terra. Ele livrou Daniel do poder dos leões”.
28 Assim Daniel prosperou durante os reinados de Dario e de Ciro{1}, o Persa.

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