PINKINTIN, O PEQUENO HERÓI

A família comprometida com o evangelho, todos respiram evangelismo, salvação de almas…
MAS, num dia frio, chuvoso… As ruas vão estar vazias, hoje não adianta ir…

O filho pergunta ao PAI/PASTOR – “Mas, pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?”
Nem assim, o coração do pastor foi sensibilizado.
Lá foi o PINKINTIN entregar seus folhetos…
E isso teve resultados, veja na história deste pequeno herói.

Adaptação de O Último Folheto

PASTOR ARISTÓTELES – Pai do Jovem Lucas e compromissado com a evangelização.
CAMILA: Esposa do pastor e mãe do menino Lucas.
PINKINTIN: Filho do pastor Aristóteles, preocupado com a salvação de vidas.
MARLENE: Senhora grata ao menino pela salvação de sua vida.

CENA 1 – (Som – Luz no pastor e sua esposa)

PASTOR ARISTÓTELES – Camila, hoje foi uma bênção a escola dominical pela manhã, mas agora a tarde está frio e ameaça chover.
CAMILA: O que você está querendo dizer com isso?
ARISTÓTELES – O evangelismo com o Pinkintin.
CAMILA: Se ficar impossível, não vá.
ARISTÓTELES: As vidas estão sendo ceifadas e não podemos esperar.
CAMILA: Vamos pedir a Deus pra Ele intervir e não chover, afinal a obra é Dele.
ARISTÓTELES: Não poderei sair com o Kin, talvez eu vá só.
CAMILA: Começou a chover e com essa chuva ele não pode ir.
ARISTÓTELES: Além do frio que faz, acho que vou cancelar o evangelismo. (Entra Pinkintin agasalhado)
PINKINTIN: Pai já estou pronto!
ARISTÓTELES: Pronto pra que filho?
PINKINTIN: Pai, está na hora de pegar os folhetos e sair.
ARISTÓTELES: Filho está muito frio lá fora e também chove muito.
PINKINTIN: E daí pai, já vai passar.
CAMILA: Deixa para o próximo domingo querido.
PINKINTIN: Não podemos mãe.
CAMILA: E por que não?
ARISTÓTELES: Hoje não Kin…
PINKINTIN: Mas, pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?
ARISTÓTELES: Filho, eu não vou sair nesse frio.
PINKINTIN: Pai, eu posso ir? Por favor!
ARISTÓTELES: Mas filho…
CAMILA: Claro que não!
PINKINTIN: Por favor, mãe, pai deixa vai?
ARISTÓTELES: Tudo bem filho, você pode ir, aqui estão os folhetos. Tome muito cuidado filho.
CAMILA: Cuidado querido!
PINKINTIN: Obrigado pai, mãe! (Música – B.O)
NARRAÇÃO: A seara é grande, mas poucos os ceifeiros. Quando o homem coloca obstáculos pra fazer a obra de Deus, o Senhor usa outra pessoa e até mesmo uma criança.

CENA 2 – (Luz – Pinkintin na rua molhado entregando folhetos)

PINKINTIN: (Falando aos passantes) Jesus te ama! Ele é a única solução! Meu Deus, só sobrou esse ultimo folheto e está todo molhado. Deve ser tarde, preciso ira pra casa. Mas antes preciso entregar esse folheto. (Música de fundo)
NARRAÇÃO: Sua alma estava aliviada, mas ansiava por terminar sua missão e procurava alguém pra entregar o ultimo e derradeiro folheto para assim poder ir pra casa, mas as ruas estavam desertas.
PINKINTIN: Já sei vou escolher uma dessas casas e tocar a campainha, assim que a pessoa aparecer entrego o folheto, falo do amor do Senhor e vou embora.
NARRAÇÃO – Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta.
PINKINTIN: É melhor eu ir embora. (vira-se para ir embora) Vou tentar mais uma vez (Toca) quem sabe se eu bater.
NARRAÇÃO: Ele tentou ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar. De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste.
SENHORA MARLENE: O que posso fazer por você, meu filho?
NARRAÇÃO: Lucas estava com os olhos radiantes e um sorriso iluminado.
PINKINTIN: Eu, na verdade, estou muito… Satisfeito.
MARLENE: Precisa de algo?
PINKIN – Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só queria de dizer que Jesus a ama muito e eu vim aqui pra te entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre Jesus e seu grande amor. (Entrega e vai saindo) Boa noite!
MARLENE: Filho, como se chama?
PINKINTIN: Pinkintin.
MARLENE: Que nome engraçado. Eu me chamo Marlene.
PINKINTIN: Um nome lindo senhora! Todo mundo tem valor diante de Deus.
MARLENE: Você está todo molhado!
PINKINTIN: Eu gosto da chuva… E do frio! Até logo, senhora… (Sai correndo)
MARLENE: Obrigada, meu filho! (A parte) Que Deus te abençoe! (Música – B.O)
NARRAÇÃO: Ensinai em tempo e fora de tempo. O verdadeiro pastor dá a vida pelas suas ovelhas. Na manhã do seguinte domingo na igreja, o Pastor Aristóteles estava no púlpito ensinando na escola bíblica.

CENA 3 – (Luz – Pastor e os membros da igreja)

ARISTÓTELES – Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?
MARLENE: Eu tenho algo a dizer! (Música de fundo)
ARISTÓTELES: E quem é a senhora?
MARLENE: Eu me chamo Marlene. Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui.
ARISTÓTELES: A senhora tem algum testemunho, é isso?
MARLENE: Sim eu tenho muito mais que isso.
ARISTÓTELES: Fique a vontade!
MARLENE: Obrigada!
Vocês sabem antes do domingo passado eu não era cristã.
Meu marido faleceu a algum tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo.
No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver.
Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou.
Eu pensei Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora.
Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte.
Eu pensei: Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar.
Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava cada vez mais alta.
Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida.
O seu sorriso, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo saltasse para a vida, quando ele exclamou com voz de querubim: ‘Senhora, eu só vim aqui para dizer que Jesus a ama muito. ‘
Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos.
Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto.
Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Eu agora sou filha de Deus!
Já que o endereço da sua igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui pessoalmente para dizer obrigado ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno. (Música aumenta)
NARRAÇÃO – Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos. E quando gritos de louvor e honra ao Rei ecoaram por toda a igreja, o Papai Pastor desceu do púlpito e foi em direção a primeira fila onde o seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu filho Pinkintin nos braços e chorou copiosamente. Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este e provavelmente este universo nunca viu um pai tão transbordante de amor e honra por causa do seu filho.
ARISTÓTELES – Estou com vergonha, muita vergonha, pois deixei meu filho evangelizar sozinho.
MARLENE: Não se sinta assim, tire proveito, veja o quanto Deus poderá fazer através dos jovens com um coração puro.
ARISTÓTELES: É verdade.
CAMILA: (Abraçada ao Lucas) O Senhor está sempre nos surpreendendo.
ARISTÓTELES: Obrigado dona Marlene por vir nos trazer essa grande bênção.
CAMILA: (Abraça a Marlene) Obrigada! (Música aumenta)
NARRAÇÃO: Deus permitiu que o Seu Filho Jesus Cristo viesse a um mundo frio e tenebroso e que sofresse por nós. Depois de vitorioso, Ele recebeu o Seu Filho e deu-lhe honra e gloria, assentou o Seu Filho num trono acima de todo principado e potestade e lhe deu um nome que é acima de todo nome. Disse Jesus: “Eis que me foi dado todo o poder nos céus e na terra”. Sejamos fieis ao Senhor e vivamos para glorificá-lo, pois Ele é Santo, Fiel e acima de todos e de tudo.

FIM

Escrito em Setúbal, dia 16 de Julho de 2010 por Karim Breves Costa com o apoio de Nan Breves.
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