SE DEUS QUISER

SE DEUS QUISER
1º ATO
CENA 1: Pais na EBD x Filhos em casa
CENA 2: Pais na EBD x Filhos obrigados na EBD
CENA 3: Pais ficam em casa x Filhos na EBD
CENA 4: Pais ficam em casa x Filhos proibidos de sair
CENA 5: Pais e Filhos na EBD
Ato 2
CENA 1: O futuro de Bebel
CENA 2: O futuro de Pato
CENA 3: O futuro de Sara
CENA 4: O Futuro de João
CENA 5: O futuro de Pedro
Ato 3
CENA 1: O infuturo de Bebel
CENA 2: O infuturo de Pato
CENA 3: O infuturo dos pais de Sara
CENA 4: O infuturo da família de João
CENA 5: O brilhante futuro de Pedro e família

Personagens:
Narrador =
Pai =
Mãe =
Bebel =
Pato =
Sara =
Joãozinho =
Pedrinho =
Maria (com uma criança)=
*Essa peça será dividida em três partes:
1ª Será seguida a ministração da dirigente acerca da obediência;
2ª  Durante o culto;
3ª No término como pregação lúdica.
1º ATO: Inicia-se após a dirigente falar sobre obediência e seus frutos.
NARRDOR: (sempre em oculto, voz forte e grave) Filhos… Há quem diga que seja um presente de Deus aos pais; outros dizem que os filhos são do Senhor e Deus só empresta aos pais para que cuidem até que cresçam e se tornem homens. A verdade sendo essa ou a outra, o que está ocorrendo é que os pais, atualmente, não procuram mais educar os filhos. E, quando lhes perguntam sobre o futuro dos filhos, apoiam-se na bengala do dito popular: “Seja o que Deus quiser…” Mas será que o futuro dos filhos só quem escolhe e orienta é Deus?
CENA 1: Pais na EBD x Filhos em casa
Pai entra para acordar o filho
PAI: (aparece manso e apático) Bebel, já está na hora de acordar. Temos que ir para a EBD. Falta uma hora para começar…
BEBEL: (Deitada e emburrada) Ah, pai… eu ‘tô cansada! Eu já acordo todo dia para ir para escola.
MÃE: (Entra nervosa) Ela não quer acordar, não é? Eu falei que não devia deixá-la acordada vendo filme até tarde. Viu no que deu. Agora toda semana é assim e você não aprende!
PAI: Era um filmaço, você não queria que eu fosse dormir junto, não é? (A filha ouve a conversa)
MÃE: (Mostrando-se cansada) Eu não vou discutir isso agora. Eu também só vou à EBD porque tenho que ministrar a aula para os noivos. (Saem e a filha volta a dormir)
CENA 2: Pais na EBD x Filhos obrigados na EBD
Mãe entra para acordar o filho
MÃE: (Mansa e apática) Lindinho, já está na hora de acordar. Temos que ir para EBD. Falta uma hora para começar…
PATO: (Deitado e emburrado) Ah, mãe… eu ‘tô cansado. A escolinha de futebol ontem foi demais. O professor mandou a gente fazer um monte de exercícios.
PAI: (Entrando cheio de autoridade) E então, já levantou? Nem discuta e levanta!
MÃE: (Tentando acalmar o rude marido) Ele disse que está muito cansado, por causa da escolinha de futebol ontem.
PAI: E daí, ele não pediu isso e eu deixei ele entrar. Agora ele vai fazer a minha vontade. Pode levantando e indo se arrumar. (O filho ameaça chorar e correr para os braços da mãe). E sem chorar, que já estou perdendo a paciência contigo. Por isso que seus colegas te chamam de pato… menino frouxo! (Os três saem)
CENA 3: Pais ficam em casa x Filhos na EBD
Filho entra para acordar os pais
SARA: (Entra correndo, alegre) Pai, mãe, já está na hora de acordar. Temos que ir para EBD. Falta uma hora para começar…
PAI: (Deitado e emburrado) Olha aí, mulher. Sua filha ‘tá chamando para ir para Escola Dominical

MÃE: (Mostrando-se cansada) Nossa filha você quer dizer, né? Que está nos chamando! Ai, essa semana foi terrível. Eu estou muito cansada…

PAI: Bom, eu não vou! Quero dormir mais um pouquinho e depois vou lavar o carro, apaga a luz, Sara.
SARA: Então, vocês não vão… (Fala entristecida)
MÃE: Não, minha filha. Mas, vai pelo cantinho que é a melhor coisa que você faz. Segue esse caminho. A gente não tem mais o que aprender (Pai ronca ao lado dela)
SARA: (Sai entristecida, falando baixo) Eu não queria ir sozinha. Queria ir com vocês. Se vocês não querem ir, porque eu tenho que ir? (Olha para o público ao sair)
CENA 4: Pais ficam em casa x Filhos proibidos de sair
Filho entra para acordar os pais
JOÃO: (Entra correndo, alegre) Pai, mãe, já está na hora de acordar. Temos que ir para EBD. Falta uma hora para começar…
PAI: (Deitado e emburrado) Olha aí, mulher. Seu filho ‘tá chamando para ir para Escola Dominical
MÃE: (Mostrando-se cansada) Nosso filho você quer dizer, né? Que está nos chamando! Ai, essa semana foi terrível. Eu estou muito cansada…
PAI: Bom, então você não vai! Quero dormir mais um pouquinho e depois vou lavar o carro. Apague a luz e volte a dormir…
JOÃO: (Manso e triste) Mas eu queria ir…
PAI: (Deitado e emburrado) Ah, até parece que eu vou deixar você ir, sim. Para acontecer igual na semana passada em que eu me aborreci. Você brigou com um garoto lá e eu tive que te defender, porque aquelas professoras lá não disciplinam aquelas crianças de pais desnaturados.
MÃE: Ah! É verdade, é melhor mesmo! Vai dormir que ganha mais.
JOÃO: Mas eu já perdi o sono e não quero dormir.
MÃE: Então vai ver televisão, jogar vídeo-game, fazer qualquer coisa…mas baixo, que queremos dormir. (Ele sai correndo)
CENA 5: Pais e Filhos na EBD
Mãe entra para acordar o filho
MÃE: (Aparece mansa e amorosa) Pedrinho, já está na hora de acordar. Temos que ir para a EBD. Falta uma hora para começar…
PEDRINHO: (Deitado e emburrado): Ah, mãe… eu ‘tô cansado! Eu já acordo todo dia para ir para escola. Por que hoje também?…
PAI: (Entra rindo): Porque hoje é dia de escola também… e muito mais importante…
MÃE: Eu falei que não devia deixá-lo dormindo até tarde vendo o filme. Viu no que deu. Não pode, ele não entende!
PAI: Era um filmaço! Vai lá e termina o café, mulher, que eu converso com ele. (Os dois sentam juntos, lado a lado) Olha só, Pedrinho… (O pai fala sério) A EBD é importante para todos nós, meu filho. Nós aprendemos coisas que, dificilmente se aprende em outro lugar, e nos faz melhorar como cristãos, cidadãos, humanos. Veja: eu e sua mãe estamos muito bem, você não concorda? (O filho responde afirmativamente) Pois é, foi depois que começamos a participar da classe dos casais. E lá tem uma classe pra você também. E melhor: sem avaliação e você sempre será aprovado. (O pai faz uma pausa) Olha, eu estou conversando na camaradagem com você como foi ontem e nós dois ganhamos com isso vendo aquele filmaço. Se você não quiser ir, eu terei que te obrigar, pois me dará a certeza de que não sabe o que quer ainda… e só muito mais tarde sairemos ganhando. Então, o que escolhe?
PEDRINHO: (Levanta correndo) ‘Tá bom, pai! Então vamos, senão vamos chegar atrasados (Sai)
PAI: (Olhando para o público): Venci na conversa e acabou perdendo o sono mesmo… (Sai)
 
2º ATO: Durante o culto, quando a dirigente desejar
NARRDOR: (Sempre em oculto, voz forte e grave) Pais… A bíblia é categórica, quando diz: “O que o homem plantar, isso também ceifará.” Mas, quando lhes perguntam sobre o futuro de seus filhos, apoiam-se na bengala do dito popular: “Seja o que Deus quiser…” Entretanto, será que o futuro que tiver seus filhos, vocês atribuirão a Deus?
CENA 1: O futuro de Bebel
Pai entra para acordar o filho
PAI: (Aparece manso e apático) Bebel, já está na hora de acordar. Você não disse que iria me ajudar a limpar a igreja hoje?…
BEBEL: (Deitada e emburrada): Ah, pai… eu ‘tô cansadona! Já limpo a casa a semana toda.
MÃE: (Entra nervosa) Se não tivesse parado de estudar, né?! Mas a preguiça, a falta de perspectiva, falou mais alto…
BEBEL: Ah, mãe! Vai começar a mesmo lero-lero de todo dia.
MÃE: (Mostrando-se cansada) Eu não vou nem discutir isso agora. Eu já estou atrasada pro trabalho e seu pai está doente! Dá pra adiantar o nosso lado e o de Deus um pouquinho mais. Não faz nada pra alcançar o céu!
BEBEL: Está bem, mãe! Vai sossegada que eu já vou levantar. (Mãe sai) Aqui, paizão. Deixa eu dormir mais uma horinha e daqui a pouco eu vou lá te ajudar.
PAI: Sua mãe não vai gostar disso, mas está bem! Agora, vai mesmo, pois só tem eu de diácono lá hoje e a festa da congregação é hoje… (Sai, meio encurvado)
CENA 2: O futuro de Pato
Mãe entra para acordar o filho
MÃE: (Mansa e apática) Tesouro, já está na hora de acordar. Você não tinha que ver um emprego hoje. Por que não botou o relógio para despertar?
PATO: (Deitado e emburrado) Ah, mãe… eu ‘tô cansadão. A festa ontem acabou comigo, ‘tô de ressaca. E o meu despertador sempre foi você. Desde criança, você vem me acordar…
PAI: (Entrando cheio de autoridade) E então? Eu sabia que não tinha levantado ainda, esse preguiçoso. Como assim de ressaca? Eu ouvi bem? Você está bebendo, Peixe?
PATO: (Tentando acalmar o rude pai) Corta essa, pai? É maneira de falar, ‘tô de brincadeira… (Fala todo confortado na cama). Aqui, ‘tá na hora de comprar outra cama pra mim, hein. Acordo todo dolorido. Ah, e é Pato!
MÃE: Ah, Patinho! Você sabe muito bem o que estamos passando.
PAI: Aqui, meu peixe! Eu não vou nem discutir isso agora. Eu já estou atrasado pro trabalho, pois pelo menos, há um homem forte que trabalha nessa casa.
MÃE: Ai, vocês já vão começar a discutir…
PATO: Ah, é! Já que não posso dormir, eu vou ralar… (Sai)
PAI: Está vendo como ele está ficando? E nem a igreja quer ir mais! (Saem os dois)
 
CENA 3: O futuro de Sara
Filho entra para acordar os pais
SARA: (Entra correndo, alegre) Pai, mãe! Vocês não vão se arrumar para ir ao evento de Missões. Falta uma hora para começar…
PAI: (Sentado e emburrado) Olha aí, mulher. Tanta coisa para resolver aqui perto e sua filha quer ir para longe.
MÃE: (Mostrando-se cansada) Eu não entendo o pastor querer investir tanto nisso agora, mesmo com a obra parada do templo. Ao invés de construir logo um grande templo. Eu estou resolvendo assuntos da festa das irmãs do mês que vem, minha filha. Não vou, não!
PAI: E eu menos ainda. Não concordo com nada disso. As pessoas se quiserem, devem ir a igreja. Esse negócio de seguir o IDE como Jesus falou foi para aquela época. Agora, o melhor é cada um cuidar da sua vida.
SARA: Então, vocês não vão… (Fala entristecida) Mas, eu vou dirigir o Culto. Falar sobre isso… Vocês não querem me apoiar lá.
MÃE: Não, minha filha. Mas, estou orgulhosa de você. Eu te apóio. Nós te apoiamos, não é, bem? (Pai responde indiferente)
SARA: (Sai entristecida, falando baixo) Não apoiam nada! Se não fosse o meu amor por Jesus e as almas. Tudo por que não ouvem a Palavra de Deus… (Olha para o público ao sair)
 
CENA 4: O Futuro de João
Filho entra para acordar os pais
JOÃO: (Entra bêbado, cantando) Pai, mãe, já está na hora de acordar. Não é possível estarem dormindo num dia lindo como esse…
PAI: (Deitado e emburrado) Olha aí, mulher. Seu filho ‘tá chegando bêbado mais uma vez em casa. Não quer outra vida…

MÃE: (Mostrando-se cansada) Nosso filho. Quantas vezes vou ter que dizer! (Virando para João) Filho, pelo amor de Deus. Por que você está fazendo isso comigo?

JOÃO: (Tonto, mas cantando) Qualé, mãe! Só ‘tô me divertindo. Pode chegar em qualquer casa que encontrará a mesma situação. (Sai de cena)
PAI: Esses jovens andam muito vagabundos mesmo. Não querem fazer mais nada da vida senão se divertir.
MÃE: (Chorosa) Não é verdade. Os jovens dá igreja não são assim! Vê nossos vizinhos como vivem bem com seus filhos. Quando criança nosso filho queria ir para a igreja e nós não deixamos. (Ela, então chora)
PAI: (Emocionado, abraça a mulher) Ah, não fique assim, mulher. Isso é coisa de jovem, mesmo! Mais tarde, ele melhora e atinge o juízo, se Deus quiser!… (Eles saem juntos, abraçados)
 
CENA 5: O futuro de Pedro
 
Mãe entra para acordar o filho
PEDRINHO: (Entra, entristecido com a mãe): Ah, mãe… eu ‘tô cansado! Eu estou estudando, fazendo Concursos, chego a passar, mas não me chamo. Depois que acabei os estudos, não consigo ficar parado
MÃE: (Aparece mansa e amorosa) Calma, meu filho! Você se esforça desde criança. Conseguiu passar no vestibular, já se formou no queria. Deus vai te honrar, no momento certo.
PEDRINHO: (Ansioso) Acontece que o problema está aí! Quando será esse momento? Tenho estado ansioso. Quero alcançar estabilidade logo Não aguento esperar…
Pai :(Entra rindo): E o que faz pensar que é assim, se com todos os outros homens dedicados não é! Pare e traga a lembrança todos os homens de valor e veja quando eles adquiriram estabilidade. Até onde me lembro não foi quando jovem!
PEDRINHO: (Levanta correndo) Pô, pai! Ainda bem que você voltou de viagem. Estava doido para conversar contigo. Preciso de palavras de conforto, realmente. Uma palavra amiga.
PAI: Certo! Vamos lá fora conversar um pouco. Enquanto isso, vai trazendo à lembrança Abraão, Davi, Lutero, Eistein, Graham Bell, Abraham Lincoln, Martin Luther King… (Sai falando o nome de grande homens reconhecidos mundialmente)
 
3º ATO: Ao término do culto como pregação lúdica
NARRDOR: (Sempre em oculto, voz forte e grave): Pais… A bíblia, por meio de Salomão, esclarece: “Ensino o menino no caminho que deve andar para que quando cresça não venha se desviar dele.” Mas, quantos querem trilhar o caminho rumo ao futuro? “Seja o que Deus quiser…Seja o que Deus quiser! Seja o que Deus quiser?”
 
CENA 1: O infuturo de Bebel
Pai entra para acordar o filho
PAI: (Aparece manso e apático) Bebel, já está na hora de acordar. Já são cinco horas da tarde e você continua deitada.
BEBEL: (Deitada e depressiva) Ah, pai… para quê? Não tem nada pra fazer?
MÃE: (Entra nervosa e chama o marido no canto) Já marquei com o psicólogo. Ele vai ter que dá um jeito nessa menina. Não é possível desta idade ficar deitada…
BEBEL: Ah, mãe! Me deixa em paz! Qual o problema, até deitada eu incomodo. Não posso fazer nada mais!
MÃE: (Mostrando-se cansada) Eu não vou nem discutir isso agora. Eu já estou cansada de te ver sem perspectivas, filha. Você já tem quase trinta anos e não sabe o que quer para a vida. (Ela chora entristecida)
PAI: Não chore, mulher. Tudo vai melhorar, se Deus quiser… (Eles saem de cabeça baixa)
BEBEL: Seja o que Deus quiser. (Olha para o público) Se Ele ainda olha para mim. (Chora e sai)
CENA 2: O infuturo de Pato
Mãe entra para acordar o filho
MÃE: (Mansa e apática) Príncipe, você não vai levantar para tomar o café? Eu fiz suco de manga e sanduíche do jeito que você gosta… (A cama está vazia)
PAI: (Entrando nervoso) Ah, você está aí! Pelo amor de Deus, mulher. Você sabe que ele não está mais aqui…
MÃE: Como não? Meu patinho deve ter levantado e está no banheiro se arrumando para trabalhar. Você vê que ele quase não fica mais em casa.

PAI: Para, mulher! Você sabe muito bem onde ele está agora! (Os olhos se enchem de lágrimas)

MÃE: Por que está chorando, meu bem? Você já vai implicar com ele quando chegar não é? Só porque ele está com dinheiro e ganha mais que você sem precisar ter feito tanto quanto você e…
PAI: (Grita, interrompendo) Chega! Chega! Você sabe muito bem como ele conseguia dinheiro fácil! Foi isso que fez com que invadissem nossa casa ano passado e tirassem a vida dele com 24 tiros na nossa frente (Ele grita exasperado e chora) Será que não percebe que agindo assim, você também me deixará maluco! (Eles caem chorando no chão e depois, saem)
 
CENA 3: O infuturo dos pais de Sara
Filho entra para acordar os pais
MÃE: (Entra correndo, alegre) Olha, bem. Nossa filha enviou uma carta lá da Angola. Depois de tanto tempo sem se comunicar…
PAI: (Deitado e emburrado) É e o que ela diz aí? Não deve ter muitas novidades… num lugar daqueles, vai falar de quê! Ah, e presta atenção para ver se não está pedindo dinheiro. Não podemos ajudar. Você sabe muito bem!
MÃE: Não fale assim, bem. Ela deve estar passando tantas dificuldades. Podíamos mandar alguma coisa… É nossa filha!
PAI: Sim, que nos abandonou à sorte sabendo da situação que estávamos vivendo. Estudou, fez carreira e depois sumiu sem consideração alguma.
MÃE: Era o chamado dela, bem! Temos que aceitar… (Fala entristecida) Mas, você também não fez por onde. Nunca a apoiou, sempre indiferente. Agora estamos aqui sozinhos, sem a nossa única filha (Ela chora e sai)
PAI: (Sai entristecido, falando baixo) Eu tinha outros planos para ela. Sempre tive. Nunca aceitei que ela ficasse presa dentro da igreja. Afinal para que fez Relações Internacionais (Olha para o público ao sair)
 
CENA 4: O infuturo da família de João
Filho entra para acordar os pais
JOÃO: (Entra correndo, gritando) Eh, larga do meu pé, mulher! Todo dia agora é isso! Não posso chegar mais tarde em casa, que tem discussão.
MARIA: (Com um menino no braço) Acontece que, agora, você é um homem casado e tem que pensar em sua família. Ou pensa que vou aceitar ficar vivendo na casa de seus pais até quando?
PAI: (Entra, nervoso, com Mãe) Concordo plenamente. Chegando, todo dia em casa, bêbado, sem emprego será difícil alcançar estabilidade, não acha? (Maria sai chateada com o filho)
JOÃO: (Nervoso) Ah, vocês pensam que eu queria isso. Se ela não tivesse ficado grávida, eu teria outra vida do jeito que eu quero. Eu não queria juntar os trapos. Pra quê, para viver assim?
MÃE: (Mostrando-se cansada) Acontece que agora já era e você tem um filho para criar e uma mulher para sustentar, meu filho. Nossa casa é pequena. Você tem que ter a sua casa. Nós só deixamos você morar aqui, por causa dos pais da menina que te pressionaram a casar com ela.
JOÃO: Exatamente, e eu nem queria. Eu nem amo essa mulher. Foi um deslize meu, caramba!
MARIA: (Entra, gritando) É, um deslize como das outras vezes. Idiota, eu te odeio!
MÃE: Do que você está falando, Maria?
MARIA: Que eu estou grávida, novamente! Porque seu filho nunca quer se prevenir (Ela chora, exasperada) E eu vou dizer: não vou abortar mais, nem que eu fique com meus filhos sozinha! (Sai, nervosa. Pai tenta avançar em João, nervoso, mas Mãe o segura e saem chorando)
JOÃO: (Olha para o público, pensativo, depois, fala) Minha vida de criança era tão boa. O que eu fiz com minha vida? (Sai de cabeça baixa)
 
CENA 5: O brilhante futuro de Pedro e família
 
Mãe entra para acordar o filho
MÃE: (Entra com Pai) Estou tão orgulhosa de nosso Pedro, querido. Deus foi tão bom conosco por ter nos dado esse filho.
PAI: (Sorridente): É verdade, querida. Mas, desde que estava no seu ventre, já orávamos por ele, lembra-se? Prometendo ao próprio Deus que iríamos cuidar e educá-lo da melhor maneira possível. E veja quem e tornou…
PEDRO: (Entra alegre) E eu louvo a Deus por ter me inserido nesta família. Se não fosse o apoio e a compreensão dos dois desde quando era criança… (Emociona-se)
PAI: (Indo abraçar o Filho): Olha quem eu vejo! Não é o reconhecidamente famoso congressista e maior contador de parábolas de nosso tempo, mulher?!
MÃE: Ai, querido! Que bom que voltou de viagem para poder nos visitar…
PEDRO: Olha, pai! Quem é que anda dizendo uma bobagem dessas. Eu nada sou! Se não fosse Deus, também, na minha vida para me instruir e inspirar. Lembro-me daquela conversa que tivemos anos atrás, quando eu estava ansioso por querer trabalhar e ajudar as pessoas.
MÃE: É, meu filho! O momento de Deus chegou na sua vida. Vamos tomar um café na varanda e você conta como foi a viagem… (Eles saem, felizes, abraçados)
 

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