ELE VIVE E VOLTARÁ

ELE VIVE E VOLTARÁ
Peça de Páscoa, musical (Duração 25 min. Aprox.)
O sofrimento de Jesus, vivenciado, cantado e explicado.
A sua ressurreição e a esperança da sua volta.

Personagens
Soldados
Jesus
Multidão
Jovens que entraram Cantando com o Dueto
Inicio
Getsêmani (Solo – Lucas)
No Getsêmani foi que meu Jesus orou, (Jesus Ajoelha e Ora)
Se entregando ao Pai mais uma vez.
Logo vieram pessoas para o levar ( Entram os Soldados e Judas que o beija se retiram enquanto os soldados o açoita)
Para a maior das provações( Inicia-se a tortura)
Ele tanto amou tudo suportou.
Ele carregou a nossa cruz.
Ver os cravos nas mãos, seu corpo a sofrer
Naqueles momentos de dor.
Ver o mestre a chorar e foi por você
Que ele mostrou tanto amor.
Os soldados cuspiam no seu rosto nu…
Posso ouvir o clamor da multidão. ( A multidão entram apontando e dizendo crucifica)
E Jesus a olhar aquele céu azul
Pede ao Pai que lhes dê o seu perdão.
Ele tanto amou, tudo suportou.
Ele carregou a nossa cruz.
Ver os cravos nas mãos, seu corpo a sofrer
Naqueles momentos de dor.
Ver o mestre a chorar e foi por você
Que ele mostrou tanto amor.
Ele tanto, tanto me amou.
Ele tudo por mim suportou,
Carregou minha cruz.
Ver os cravos nas mãos, seu corpo a sofrer (Eles retiram Jesus da Cruz e o deixam estirado ao chão)
Naqueles momentos de dor.
Ver o mestre a chorar e foi por você
Que ele mostrou tanto amor.
(Após os Soldados retirarem e deixarem Jesus ao chão ele se posicionam ao lado e a Médica entra em cena e conforme vai explicando o sofrimento de Jesus vai limpando suas chagas aos poucos e sofrendo conforme o texto detalha)
O Sofrimento de Jesus narrado por um Médico
MÉDICA: Jesus entrou em agonia no Getsêmani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra. O suar sangue, ou “hematidrose”, é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais. Para provocá-lo é necessária uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo.
O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus.
Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra
Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos.
Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. O sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor.
As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue. Depois a coroação. Com longos espinhos duros os soldados entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar.
Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus a Cruz; pesa uns cinquenta quilos. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, frequentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas.
Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor. Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva.
Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de ele perder a consciência devido ao excesso de dor, mas ainda não é o fim.
O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pó e pedregulhos.
Os carrascos usam um prego longo pontudo e quadrado.
Eles eram pregados nos pulsos, e não nas mãos, como se diz. No pulso, há um tendão que vai até o ombro, e quando os pregos foram martelados, esse tendão se rompeu, obrigando Jesus a forçar todos os músculos de suas costas, por ter seus pulsos pregados, para poder respirar porque perdia todo o ar de seus pulmões.
A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca a perda da consciência.
Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente. Cada movimento, despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.
O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; consequentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Seus ombros esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera.
As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente. Recomeçam pontadas agudas de dor.
Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida.
Tudo aquilo é uma tortura. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando. É como acontece a alguém ferido de tétano, os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com dificuldade, mas não consegue mais sair. Tem sede de ar, seu rosto pálido pouco a pouco vai se desfalecendo.
Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.
Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça.
Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Depois de uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento:
“Deus meu, Deus meu, por que me desamparastes?”
Jesus grita:
“Está consumado!”. Em seguida num grande brado diz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. E morre…
(As luzes todas da igreja se apagam, ficando em um breu momento em que Jesus sai e a médica retira o jaleco e fica ao canto do Cenário para cantar o louvor após a narração)
NARRADOR:  E Naquele dia de terror e trevas, preso à uma cruz por uma crime que não cometera, estava aquele que se apresentava como Filho de Deus, e que espalhou na sua passagem por este mundo a grande mensagem do amor. Apesar de Ele ser o amor, não o amaram. Apesar de viver o amor, tiraram-lhe a própria vida. Os dias foram tristes e frios. E foram os nossos pecados que pregaram Jesus o Filho de Deus aquela cruz…
( O foco de luz retorna projetado em uma pequeno na parede e vai aumentando) Mas ao raiar do terceiro dia, a chama se acendia novamente. O túmulo estava vazio, e o singelo lençol que cobria o corpo do Mestre estava no chão, pois o Cristo que amamos venceu a morte ele que voluntariamente,entregou-se por nós a morte Mas a morte não foi capaz de detê-lo. E assim como dizia as Escrituras Ele ressuscitou.. para que tivéssemos acesso ao Pai, à salvação, para que tivéssemos Vida, e vida com verdade.
Inicia-se Musica Ele Virá
Ele Virá( Dueto Thayna e Lucas)
Os sinais já se podem ver.
Ele em breve virá
Penso em como eu estarei
Quando encontrar meu Senhor.
Os meus olhos verão o Rei.
Seu olhar de amor
Como estarei quando enfim vier?
Ele virá resgatar quem o esperou
Ele virá, prometeu e será fiel
Eu posso esperar meu Senhor,
Eu posso confiar. Ele voltará
Tantas vezes você ouviu.
Sobre um Deus de grande amor.
Que entregou sua vida aqui.
Você pode entender o porquê?
Pra te dar liberdade, enfim
Pra salvar teu viver.
Como estarás quando enfim vier, vier o fim?
Ele virá resgatar quem o esperou
Ele virá, prometeu e será fiel.
Eu posso esperar meu Senhor.
Eu posso confiar, Ele voltará.
Sobre as nuvens eu já posso ver.(Jesus Aparece ao poucos com o Foco o iluminando)
Eu reconheço o meu Mestre e seu olhar.
Todo o meu medo já passou.
Quanta saudade eu senti.
Agora sei que estou liberto, estou liberto. (Todos os Jovens entram pelos corredores da Igreja Cantando vestidos de Branco)
Sei que virá!
Ele virá resgatar quem o esperou.
Ele virá, prometeu e será fiel.
Eu posso esperar meu Senhor.
Eu posso confiar…Ele voltará!
Fim!
Igreja Batista em Jardim Colonial

As músicas

Getsêmani

Ele Virá

Diversos: 

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