SE O HOMEM MORRER, VAI VIVER DE NOVO?

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NO MÉXICO HÁ GRANDE COMEMORAÇÃO RELATIVA AO “DIA DOS MORTOS”(NO BRASIL “DIA DE FINADOS”).
SÃO COMEMORAÇÕES FESTIVAS, COM OFERENDAS, ALIMENTOS OFERECIDOS PARA MORTOS E DEUSES.
NESTE AMBIENTE, NUMA SALA DE AULA, QUE CARMEM, CRISTÃ, TESTIFICA DE SUA FÉ;
APRESENTA PRINCÍPIOS E ENSINAMENTOS BÍBLICOS:
MORTE APENAS UMA VEZ;
SACRIFÍCIO DE JESUS, SUFICIENTE(PREÇO DO PECADO JÁ FOI PAGO);
CONVITE AO PECADOR(RECONHECER A SITUAÇÃO E ACEITAR A OFERTA DE DEUS);

14 personagens

PARTE I

RAFAEL:    Aí vem o professor.
(Todos entram na sala de aula…)
PROFESSORA:    Bom dia, hoje tenho duas notícias para vocês: Uma boa e uma ruim, qual vocês querem primeiro?
TODOS:    A boa!
PROFESSORA:    A boa notícia é que não vão ter aula hoje e a má é que vocês precisam fazer um trabalho.
ROBERTO:    Mas como, professora?
Não dê este castigo pra nós;
Peço com carinho pra nos poupar dessa missão, professora.
PROFESSORA:    A tarefa é simples.
Vocês vão investigar com seus parentes, vizinhos e amigos, sobre as tradições e costumes sobre o Dia dos Mortos.
ROBERTO:      Acho que ir no enterro dos com nossos parentes mortos é mais do que suficiente.
(Levanta a mão Hugo.)
HUGO:    Professora, para essa tarefa deveríamos conversar com nossos avós.
Mas vários de nós não têm os avós por perto.
E nossos pais não saberiam muito sobre tradição e costumes.
Com essa limitação a visão que teremos não vai ser grande coisa.
Quem entende mais de tradição…
(Antes de terminar de falar, é interrompido por Carvalho.)
RAÍSSA:     Hugo, não precisamos de saber muita coisa.
Na real nós precisamos nos preocupar é com o presente. Isso basta!
O passado, como o nome diz, é passado mesmo.
O futuro, não me interessa, o que conta é só o hoje.
PROFESSORA:    Calma gente.
Estou vendo que alguns discordam;
Então vamos fazer o seguinte:
Cada um de vocês faz a sua investigação;
Pode ser com familiares;
Pode ser em revistas e livros
Pode ser nos  jornais, museus… até na internet.
O importante é que tragam alguma coisa pra aula da semana que vem, que será sobre este assunto.
TODOS:  (Tá bom, professora – Tá – Tá bom – Tá professora)
ROBERTO:    Agora podemos ir embora né?
PROFESSORA:    Sim.
Até a próxima aula, mas não se esqueçam de fazer a lição de casa.
(Todos pegam suas coisas e saem da sala, exceto Carmem, Barnabé e Lúcia)
CARMEM:   Não sei como vou encontrar essas informações.
BARNABÉ:   Por que, Carmem?
CARMEM:   Porque não conheço ninguém. Acabei de mudar, e essa tradição não é celebrada em minha casa.
(Lúcia interrompe um pouco angustiada.)
LÚCIA:   Como assim? Vocês não celebram essa tradição em casa?
Isso é realmente estranho, muito estranho.
Todas as casas mexicanas celebram essa tradição; Se não comemora, então não é mexicano.
BARNABÉ:   Deixa ela em paz!
Você sabe muito bem por que eles não fazem oferendas na sua casa.
(Virando-se para Carmem)
Não se preocupe Carmem, faça sua pesquisa mesmo assim e se tiver alguma dúvida, me ligue.(Ele dá a ela seu telefone.)
CARMEM:   Obrigado, Barnabé, vou levar isso em consideração.
(Cada um vai para casa.)

PARTE II

(Carmem chega em casa, a mãe está na cozinha e o pai lê o jornal.)
CARMEM:   Estou aqui, mãe, pai!
MÃE:    Como foi a escola para você, filha?
CARMEM:   É… Bem…
MÃE:    Como assim? “É… Bem…”?
O que te aconteceu?
CARMEM:   Bem, nada mesmo, mãe…
O que acontece é que tenho que fazer um dever de casa sobre a comemoração do Dia dos Mortos, e não sei muito bem o que é isso, já que não o celebramos.
(Papai larga o jornal e vai até Carmem)
PAI:    Não se preocupe filha, vamos te explicar o que é, e porque não comemoramos.
CARMEM:   Obrigado, pai, por se importar comigo e me ajudar.
(Eles saem de cena.)

PARTE III

(Todos entram na sala de aula, enquanto se cumprimentam, o professor chega.)
PROFESSORA:    Bom dia pessoal! …
Eu disse “Bom dia”.
TODOS:   Bom Dia.
MARIA:    Que horas a professora chegou, eu nem a vi entrar?
ALEXANDRA:    Foi “agorinha”
PROFESSORA:    Silencio! Por favor.
(Todos ficam em silêncio naquele momento.)
PROFESSORA:    Como foi a lição de casa?
TODOS:    (Bom – Mais ou menos – Regular, etc.)
PROFESSORA:    Bem…
Bem, vamos começar, na ordem da chamada ou voluntariamente?
(Nesse momento Carlos levanta a mão, a professora dá a palavra.)
CARLOS:    Professora, na semana passada não pude vir porque estava doente e não pude sair de casa.
(Rafael se levanta, dirigindo-se a Carlos.)
RAFAEL:    Bem você?
Quando não está doente?
Se não é uma coisa é outra.
Você está sempre doente!
É melhor comprarmos um caixão logo, para quando você morrer…
(Alexandra se levanta, dirigindo-se a Rafael.)
ALEXANDRA:    Você já vai começar? O melhor é você ficar quieto.
HUMBERTO.    É Rafael…  Com vida e morte não dá pra brincar.
RAFAEL:    Tá bom, tá bom… Era só zoeira, vocês não sabem levar na brincadeira.
TODOS:   NÃO!!!
(Nesse momento Rafael se senta e a professora se vira para Alexsandra)
PROFESSORA:    Alexsandra, já que você tem interesse em participar, conte-nos o que você descobriu sobre as comemorações destes últimos dias.
ALEXANDRA:    Só um momento, professora…
(Procure seu dever de casa no caderno.)
O que consegui descobrir é que nossos ancestrais sempre adoraram os mortos.
E acredito que se nossos tataravós, bisavós, avós e nossos pais celebrarem isso, por que não continuamos essa tradição?
PROFESSORA:    Ok, Alexsandra, obrigada. Pode sentar.
(Vira para Roberto.) E você, Roberto? O que você investigou?
ROBERTO:    Eu não investiguei nada.
PROFESSORA:    Por que, Roberto?
ROBERTO:    Porque eu tinha que pensar primeiro no que eu ia perguntar, depois pra quem eu ia perguntar, terceiro se eu não entendia, eles iam me explicar de novo, e era pra recomeçar, ah!
E quarto…
(Todos o calaram.)
PROFESSORA:    E então, como você pretende aprender e passar o ano?
(Ela se vira para Hugo.) O que você poderia nos dizer, Hugo?
HUGO:    Perguntei pra minha avó como era celebrada essa tradição e desde quando;
Ela me disse que a celebração e o costume do Dia dos Mortos vem de muito tempo atrás.
Que isso era feito por seus avós, seus pais e ela;
Atualmente, meus pais e eu também;
Ela ainda me explicou por que as oferendas de comidas são colocadas em nossa casa.
RAFAEL:    Bem, já sabemos disso, Hugo.
HUGO:    Deixa eu terminar, e minha avó me fez prometer que quando ela morrer colocarei uma foto dela e das coisas que ela mais gostou na vida;
E eu prometi isso pra ela.
PROFESSORA:    Muito bem…
(Naquele momento Barnabé levanta a mão, a professora dá a palavra.)
BARNABÉ:   Meu pai me disse algo semelhante, e além disso ele falou que, as crianças que já morreram são mais conhecidas como “santos anjinhos”, nos visitam no dia 31 de outubro por volta das 8 da noite.
E os adultos em 1 de novembro por volta das 9 da noite;
Também temos que ir ao cemitério para orar por seu descanso eterno.
E acima de tudo devemos preservar esta tradição que faz parte do nosso povo e não permitir que se perca.
PROFESSORA:    É muito interessante o que você nos conta, vamos ver…
Maria,  o que você acha disso?
MARIA:    De quê, professora?
RAFAEL:    Como sempre Maria, você nunca está onde deveria estar.
MARIA:    Por quê?
RAFAEL:    Porque se você não está atenta, não adianta você vir para a escola.
Você deveria aprender com Lúcia, ela está sempre atenta, ela é comprometida.
Sabe duma coisa? (dirigindo-se a Lúcia)
Vá em frente Lúcia, conte-nos como foi a tua pesquisa com os teus mortos.
ALEXANDRA:    De novo, Rafael, pare de incomodar os outros ou vai te ver comigo.
(dirigindo-se à Lúcia)
Ignore o Rafael. Conte-nos sobre o seu trabalho Lúcia.
TODOS:    (Vamos, Lúcia, Fala Lúcia…)
LÚCIA:     Parece-me que não tenho muito a dizer, depois de tudo que já comentaram.
Embora na minha casa seja um pouco diferente.
Nós celebramos os mortos com um Halloween.
Nós veneramos também as bruxas que estão em nosso país.
Acho que devemos criar novas formas de cultuar nossos mortos.
RAFAEL:    Não falta mais nada, a garota tão séria.
ALEXANDRA:    Haja paciência.
RAÍSSA:     Lúcia, por que você não me disse que tinha um Halloween na sua casa?
Sabe, para que eu pudesse me divertir e pedir aos mortos que me concedessem a graça de ficar cada dia mais bonita …
(Humberto a interrompe)
HUMBERTO:   Raíssa, você só está interessada na sua imagem? Não quer saber como se originou a celebração do Halloween?
TODOS:   (O sábio está prestes a começar a falar – O gênio… – O mala – O sabichão…)
ROBERTO:    Que chato, dá um sono ouvir esse cara!
PROFESSORA:    Ordem, rapazes, vamos deixar Humberto nos contar o que investigou.
HUMBERTO:   Obrigado, professora.
O que investiguei foi sobre as origens do Halloween, e para começar, a palavra Halloween;
Que significa “noite das bruxas, dos espíritos, dos fantasmas que pertenceram a pessoas que ainda não tiveram um descanso eterno”.
Este feriado era praticado pelos Druidas.
MARIA:    Os druidas? E quem são esses?
HUMBERTO:   Os druidas eram uma comunidade de gauleses, que eram professores, juízes e sacerdotes que acreditavam na imortalidade da alma e na transmigração.
TODOS:   (O trans… o quê?)
HUMBERTO:   Em transmigração.
CARLOS:     E o que é transmigração? É uma doença?
HUMBERTO:   Não, Carlos, não é uma doença, transmigração é passar a alma de um corpo morto a um corpo vivo.
Era nisto que os druidas acreditavam, que mais tarde se tornaram a comunidade dos celtas.
Eles também praticavam sacrifícios humanos, celebrando seus ritos na floresta para que suas almas fossem passadas para outro ser presente no ritual ou para um recém-nascido.
CARLOS:     Isso explica tudo! Eu recebi uma alma de doente… (Tosse.)
HUGO:    Não deveria falar nada! Você está doente porque quer.
PROFESSORA:    Calma, rapazes, não fiquem se provocando.
(Alexandra levanta a mão e pergunta pro Humberto.)
ALEXANDRA:    Que é uma alma Humberto?
HUMBERTO:   A alma é uma tênue imagem humana sem corpo, que por sua natureza é uma espécie de vapor, filme ou sombra que dá origem à vida e é a causa do pensamento no indivíduo em que ela habita;
A Alma existe  independentemente a consciência e vontade de seu possuidor físico, anterior ou atual;
Além disso, é capaz de deixar o corpo muito para trás e mover-se rapidamente de um lugar para outro.
ROBERTO:    Que sono! Minha alma vai dar um passeio noutro lugar…
BARNABÉ:   Quando você não está querendo dormir?
HUMBERTO:   Espere, espere, ainda não terminei;
Na maioria das vezes a alma é invisível e intangível, ela também pode se manifestar em um estado de sono ou vigília.
ROBERTO:    Sonho, quem disse essa doce palavra?
(Todos eles o calaram.)
PROFESSORA:    Muito bom, Humberto. Muito boa, sua contribuição. Estas informações são desconhecidas da maioria das pessoas.
(Nesse momento Carmem levanta a mão.)
PROFESSORA:    Sim, Carmem?
CARMEM:   Essa informação é boa, mas faltou como os astecas celebraram essa tradição.
RAFAEL:    Achei que a nova garota não falava.
ALEXANDRA:    Rafael, você está avisado, hein?
RAFAEL:    Eu sei, eu sei… (virando para Carmem) Continue Carmem, continue.
CARMEM:   Ok, vou começar com esta frase: “se o homem morrer, ele viverá de novo”;
Com isso o homem tem buscado uma forma de resolver esse dilema, a morte.
PROFESSORA:    E o que isso tem a ver com os astecas?
CARMEM:   Como sabemos, os astecas tinham muitos deuses, aos quais prestavam os respectivos cultos; E isso ao longo de todo o ano.
HUMBERTO:   É verdade, esqueci essa informação;
Eles adoravam especialmente dois deuses eram os que governavam a região dos mortos;
Mas havia outros deuses que faziam alusão aos mortos.
RAÍSSA:     E que nomes esses deuses tinham?
Vocês sabem?
Quero invocá-los, para que me proporcionem beleza e almas de outras lindas donzelas.
HUMBERTO:   Sim, eu sei, mas não para te dar beleza.
Os principais eram Mictlantecuhtli e Mictecacíhuatl, senhor e senhora respectivamente, também conhecidos como deuses da morte;
Outros deles eram: Teoyocomiqui que era o deus dos guerreiros mortos, e Chihuatetéotl era o deus das deusas, bruxas e espíritos de mulheres mortas no parto.
CARMEM:   Mas eles não eram considerados apenas deuses da morte, mas também do inferno, Mictlantecuhtli era considerado um deus do mal, e ele sempre era adorado à noite.
Isso os levou a realizar ritos, e essa é uma causa natural do medo da morte, e esse medo foi transmitido até hoje, continuando com esses ritos, mas em forma de tradição.
PROFESSORA:    Mas eles não são apenas mortos, fantasmas, medo, etc.
Eles deixaram grande contribuição cultural pra nós.
LÚCIA: E qual é a contribuição principal?
PROFESSORA:    Esses deuses usavam máscaras feitas de crânios humanos e seus ornamentos eram ossos humanos ou representações deles.
E tudo isso contribuiu para o desenvolvimento da arte que ocorreu nos tempos pré-hispânicos e posteriormente nos indígenas.
BARNABÉ:   Bem, vá lá! Sim, éramos ignorantes…!
HUMBERTO:   Olha, Carmem, esses medos são puras suposições suas.
O que eles fizeram é um legado que nos deixaram.
Assim podemos nos lembrar de nossos entes queridos que já faleceram.
Eles têm permissão para voltar esses dias, para viver com seus amigos, parentes, compadres e outros.
RAÍSSA:     Mas os mortos voltam hoje em dia?
CARMEM:   Os mortos não voltam porque há separação entre o céu e o inferno, e as pessoas estão destinadas a morrer apenas uma vez, e depois que morrem ninguém tem contato com elas.
Nada podem dar ou receber.
E nós, que estamos vivos, sabemos que um dia iremos morrer.
Quando morrermos iremos para o céu ou inferno, sem outra opção.
LÚCIA: Bem, e se os mortos não voltam?
Então, os bruxos, feiticeiros, adivinhos os invocam, como eles vêm?
CARMEM:   Como os astecas, eles não invocam os mortos, mas os espíritos que os honram.
Levam muita gente a crer que os mortos voltam, mas isso não é possível.
E o pior, quem invoca os mortos não agrada a Deus e eles não entrarão em seu reino.
BARNABÉ:   Então, quer dizer que quando colocamos uma oferenda destinada aos mortos e isso desagrada a Deus?
E… Isso não nos permitirá entrar no céu?
CARMEM:   Isso mesmo, Barnabé.
HUGO:    Bem, se pararmos de fazer isso, acho que Deus nos perdoa e nos dá uma nova chance.
CARMEM:   É… Mas isso não basta!
Gostaria de mencionar um sacrifício que não foi feito por medo, mas para nos livrar do medo.
Esse sacrifício foi diferente do dos astecas.
ALEXANDRA:    E de que sacrifício você está falando?
CARMEM:   É o que Deus fez.
Ele, ao contrário dos deuses dos astecas, não nos pediu para sacrificar ninguém, pelo contrário, deu-nos o que mais amava:
O seu filho Jesus, que morreu por todos nós para nos libertar da morte e do medo da morte.
Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. ” João 3:17
Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras,
E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”.  1 Coríntios 15:3,4
Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados,”  Efésios 2:1
ROBERTO:    Então, como podemos passar da morte para a vida e ser salvos?
CARMEM:   O que temos que fazer é:
Reconhecer que pecamos e que o único que pode perdoar nossos pecados é Jesus;
Confessar a Ele os pecados;
Pedir que Ele seja o Senhor de nossas vidas;
Tudo isso é feito por uma pequena oração.
PROFESSORA:    Como que é essa oração? Quem pode orar?
(Dirigindo-se ao público)
CARMEM:   Essa oração é para todos que desejam de todo o coração.
Se alguém quiser fazer esta oração, levante a mão. Vou mostrar como…
(Convite a quem (ainda)não  aceitou Jesus como Senhor e Salvador para orar junto e entregar a sua vida…)

Fonte WEB Dramas Cristianos

Este texto foi traduzido por mim, Davi K. R., no link te mais informações sobre Sabedoria, sobre Casamento e Família …

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