Aqui teremos o conteúdo para ajudar na preparação dos grupos e dos atores.
Neste começo apenas o resgate do material que estava na antiga verção do site. A idéia é ampliar, muito, os recursos que tínhamos lá.
COLABORE!!!!
Na próxima semana a continuidade, visando oferecer apoio, soluções, respostas...
Responder estas perguntas;
Com as próprias respostas assumir algumas responsabilidades;
Esclarecer desejos, sonhos, projetos das pessoas que formarão o grupo.
Estas perguntas devem ser respondidas por CADA integrante do grupo, depois devem ser lidas as respostas numa reunião. Depois GUARDAR.
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Estas perguntas devem ser respondidas pelo lider da igreja local, depois devem ser lidas as respostas numa reunião. Depois GUARDAR.
2) Ladroes do Tempo. Fale sobre “ladrões do tempo”. (imaginando um grupo de 10 pessoas)
a) ATRAZOS: Um indivíduo chegou no ensaio 10 minutos depois da hora marcada, assim sendo FURTOU 10 minutos de cada participante; Não precisa saber muito de matemática 10 minutos de cada uma das outras 9 pessoas = 90 minutos, conhecido como 1h 30min.
b) FALTAS: As faltas consomem tempo, prejudicando o trabalho de todos os outros que participam das cenas do faltante.
c) DISPERSÕES: Qualquer coisa que faça o grupo dispersar durante o encontro deve ser considerada como roubo, está todo o grupo ali dedicando o tempo para crescimento como grupo e vem alguém e tira o grupo do caminho para seu objetivo.
Veja também PRIMEIRAS APARIÇÕES II
No dia da apresentação de uma peça também pode-se usar estas "micro esquetes" para envolver a parte do elenco que não está na peça...
5ª Semana(Campanha de valorização da Escola Bíblica)
Paródia de personagem da TV
Veja também PRIMEIRAS APARIÇÕES
PROFESSOR: Seu Pedro Pedreira
PEDRO PEDREIRA: (do meio do público) "Pedra noventa, só enfrenta quem aguenta!"
PROFESSOR: Como todos sabemos o final dos 3 anos de ministério Jesus Cristo foi impactante e aconteceu na época da Páscoa Judaica. A páscoa Cristã é a comemoração da ressurreição de Jesus Cristo. A minha pergunta pra você é: O que era comemorado na Páscoa Judaica? O senhor sabe?
PEDRO PEDREIRA: Sei.
PROFESSOR: Então o que era comemorado na Páscoa Judaica?
PEDRO PEDREIRA: Eu sei, mas diga o senhor pra eu ver se confere.
PROFESSOR: Bom, a Páscoa Judaica é a comemoração da libertação do povo Judeu, de quando deixaram de ser escravos do Egito e saíram em direção a Canaã.
PEDRO PEDREIRA: "Há controvérsias!"
PROFESSOR: Mas como, há controvérsias? No final das 10 pragas, o rei aceitou libertar o povo, eles saíram com seus animais...
PEDRO PEDREIRA: Tem uma cópia autenticada do alvará de soltura dizendo: A partir de hoje o povo Judeu deixa de ser escravo do Egito...
PROFESSOR: Não tem...
PEDRO PEDREIRA: Espera aí deixa eu facilitar, cópia da reportagem do Jornal Nacional, pode ser em preto e branco mesmo, acompanhando a saída do povo do Egito, mas com o carimbo no vídeo dizendo que era ao vivo?
PROFESSOR: Não, não tem
PEDRO PEDREIRA: "Vamos simplificar para não dizerem que sou intransigente! Sempre há uma possibilidade de diálogo!" Tem um bilhete de passagem, só um bilhete, você disse que todo o povo Judeu foi pra Canaã. Só estou pedindo como prova um. Tem um bilhete de passagem, original escrito: Origem Egito, destino Canaã
PROFESSOR: Não! Não havia...
PEDRO PEDREIRA: (Já se retirando)Ora, então "Não me venha com churumelas!"
PROFESSOR: (acompanha olhando a saída do Pedro Pedreira) Bem, (vira para o público) Quem “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” 2 Timóteo 2:15-16 deve comparecer na Escola Bíblica, e assim não ignorar as coisas de Deus como vimos o senhor Pedro Pedreira
6ª Semana( Campanha de oração):
CRAQUEIRO(caracterizado como tal)
Eu tinha uma família.
Depois que entrei no crack, perdi a noção de muita coisa.
Eu quero me livrar desta DROGA, mas não consigo.
Não gosto mais de encontrar com a minha mãe, ela chora muito e eu sofro com ela.
Eu queria ficar la em casa com ela, mas essa PEDRA é mais forte do que eu.
Agradeço em nome do grupo de teatro (nononono nono nononono) pelos figurinos que foram doados, e peço que estejam orando por mim.
Sei que tem uma vigília dia _ _ / _ _ / _ _ _ _, que vão estar orando por mim e outras pessoas que estão com seus corpos e suas almas detonadas pelas drogas.
Obrigado
Participem
Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. (1 Co 9:21)
A definição mais conhecida de “teatro evangélico” é a que diz que, este é o responsável por trazer “Jesus em Cena”. E está aí a principal diferença entre o teatro secular e o teatro evangélico: Jesus, tanto na mensagem como nas pessoas que levarão a mensagem.
Se você soubesse que iria ganhar uma oportunidade para pregar no Domingo a noite, como reagiria? Iria assistir TV e dormir a semana toda passando longe da Bíblia ou iria se dedicar à oração, ao jejum e a leitura bíblica?
Não é porque a forma de pregação é diferente, que vamos nos preparar espiritualmente de modo diferente.
Fazer uma peça de teatro não é brincadeira. Estamos oferecendo nossas vidas para a pregação do evangelho. Logo é OFERTA, e oferta não pode ser qualquer uma, nem oferecida num altar de qualquer jeito.
e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. (2 Cr 7:14)
- Tem algo errado em sua vida? Aquele erro no qual você se acomodou, uma mágoa guardada, um pecado não confessado, enfim, algo que te impede de servir a Deus com o coração INTEIRO? Não dê lugar ao acusador, peça ao Espírito Santo que mude a sua vida e faça a sua parte, fugindo daquilo que te faz cair e não se envolvendo com práticas que te induzam ao erro, ainda que a prática em si não seja errada.
– Dependemos de Deus em tudo, desde a vida de cada integrante, passando pelo texto, chegando na apresentação e culminado com as vidas que assistiram. Tudo depende da benção de Deus e nós dEle. (Jo 15:5).
– Jejum é como colocar um aviso de URGENTE num pedido. Através do jejum você renuncia uma vontade lícita, demonstrando que valoriza mais o espiritual em detrimento do material. Não apenas faça um jejum, mas ofereça-o a Deus, pedindo a Ele primeiro por sua vida, depois pelo grupo, pela pregação da Palavra e pelas pessoas que ouvirão.
– Se através da oração você fala com Deus, através da leitura bíblica você ouve Deus falar. Como você irá pregar de algo que não conhece?
É possível interpretar um cancerígeno sem nunca ter tido câncer, ou mesmo um drogado sem nunca ter experimentado drogas. Mas dificilmente você conseguirá transmitir Cristo se não teve uma experiência verdadeira com Ele.
Um trabalho espiritual, se faz com pessoas espirituais, não negligencie a consagração, a oração, o jejum e a leitura bíblica, eles são necessários não apenas para quem trabalha na Obra de Deus, mas são fundamentais na vida de qualquer cristão.
Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas, glória, pois, a ele eternamente. Amém! (Rm 11:36)
– A obra é de Deus, não se esqueça disso, principalmente quando pensar em fazer de qualquer jeito, seja porque está triste ou por achar que ninguém reconhece seu trabalho.
– Não é para aparecer, para se divertir, ou para seus pais tirarem fotos sua, é por amor a Ele. Por Ele ainda nos lembra que sem Ele nada podemos fazer, ou seja, não é por mérito seu, ou meu, e sim por Ele.
– O intuito principal não é agradar o líder, ou mesmo orgulhar sua mãe, e sim, oferecer um trabalho a Deus. Ofereça seu tempo, sua dedicação, sua vida a Deus, pedindo que Ele te use conforme lhe aprouver. E lembre-se que para Deus não é o que sobra ou o que não te faz falta e sim, o melhor.
porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. (Ef 6:12)
Com o tempo você perceberá que quando trabalhamos para Deus, tudo tende a dar errado.
Boa parte do que dá errado é nossa culpa, falta de ensaios, de organização, de disciplina, etc.
Porém existem coisas que são claramente investidas do inimigo contra nós:
Aquela voz na sua cabeça dizendo que vai dar tudo errado, que você está em pecado e por isso Deus não vai te abençoar, que você é um inútil e que Deus nunca te escolheria ou te usaria.
Ou mesmo aquela briga com seu amigo na véspera da apresentação, uma fofoca armada para cima de você ou aquela palavra que mesmo sem intenção é arrasadora e vem justamente de uma pessoa que você nunca imaginava ouvir.
Saiba que Satanás sempre lutará contra a Pregação do Evangelho, pois ele sabe do poder que tem a Palavra de Deus (Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. (Hb 4:12)).
Não se deixe abater, nem dê ouvidos ao inimigo, ele é o pai da mentira (Jo 8:44), confie em Deus pois, maior é o que está em nós do que o que está no mundo (1 Jo 4:4) e em Cristo, somos mais do que vencedores (Rm 8:37).
A luta com certeza vai vir, os problemas com certeza vão surgi e você precisará de maturidade e força espiritual para lidar com isto.
Por isso não comece a fazer teatro por qualquer outro motivo que não seja servir a Deus, pois você pode se decepcionar.
Fazer teatro assim é fazer como Jesus faria. É tornar-se um reflexo de Cristo e, com isso, trazê-lo pra perto do público. É dividir a vida abundante, que temos recebido de Deus, com outros. Logo é engrandecer e fazer conhecer o Reino de Deus. (Frase retirada do site http://www.montesiao.pro.br/teatro/menuteatro.htm)
Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! ...porque ali o SENHOR ordena a bênção e a vida para sempre. (Sl 133: 1 e 3b)
Grupo: Conjunto de indivíduos que têm interesses comuns.
Num grupo não existe a filosofia do “cada um com seus problemas” ou mesmo a “dos melhores sobrevivem”, somos todos, ainda que diferentes, integrantes de um trabalho, cada qual com sua importância, não existindo assim o maior ou o melhor e sim UM OBJETIVO.
Você costuma assistir horário eleitoral? Provavelmente não, mas com certeza já viu ou ouviu falar do PRONA, o partido do Enéas.
Há algo que me chama a atenção neles, eles fazem questão de ser diferentes, primeiro com a música de fundo que parece mais vinheta do “Supercine” com filme de suspense do que fundo para propaganda eleitoral (que geralmente ou são musiquinhas ridículas com rimas mais toscas ainda, ou algo que demonstre a circunstância: alegria quando vai pedir seu voto, tristeza quando fala da atual situação e assim vai) e segundo, a forma que eles transmitem a mensagem:
Falamrápidoiguaisunsdesesperadosparecemquenemrespiramdireitoenofinal: 5650, meu nome é Avanirrrr!
A identificação do grupo é importante, e não me refiro aqui ao nome do Grupo e sim sobre seus objetivos, a forma como encara o trabalho. Eis algumas características imprescindíveis:
Temor a Deus;
Submissão aos líderes;
Responsabilidade;
Bom testemunho;
Comunhão, uns com os outros. *
*Apesar de enumerado por último, este é o mais importante, haja vista que Jesus disse que reconheceriam que somos Seus discípulos, se nos amassemos um aos outros,
Assim, edificamos o muro, e todo o muro se cerrou até sua metade; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar. (Ne 4:6)
Neemias sofreu para construir o muro, alguns judeus se colocaram contra o trabalho, armaram intrigas, intentaram de todo o jeito desmotivar, mas com a ajuda de Deus e a união do povo que se engajou na construção, o muro foi construído para a honra de glória de Deus.
Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou. (Jo 13:16)
Você lembra da definição de grupo? Estamos reunidos em torno de um interesse comum: Servir a Deus através do teatro.
Note bem que intérpretes, músicos, diretores, auxiliares, todos, sem exceção, são SERVOS DE DEUS. De forma que não há o mais importante, ou o melhor, todos nós somos iguais, com responsabilidades iguais, porém em departamentos diferentes.
Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. (Fl 2:3)
Calma, isso daqui não é aquela corrente ridícula que diz que você tem que mandar seis reais pelos correios e esperar o dinheiro chover na sua conta corrente.
Em Isaías 41:6 a Bíblia diz que um ou outro ajudou, e ao seu companheiro disse: esforça-te. O princípio da ajuda mútua é justamente isto, ajudar seu companheiro ao invés de deprecia-lo.
Não fique irritado com seu irmão só porque ele não possui as mesmas habilidades do que você. Somos um grupo justamente para que os talentos de um supra a falta dos outros.
Esteja disposto a aprender, ninguém sabe tudo, elogie, critique construtivamente, o apoie, enfim, o ajude.
Porque quando trazeis animal cego para o sacrificardes, não faz mal! E, quando ofereceis o coxo ou o enfermo, não faz mal! Ora, apresenta-o ao teu príncipe, terá ele agrado em ti? Ou aceitará ele a tua pessoa? – diz o Senhor dos Exércitos. (Ml 1:8)
Lembra que através do teatro, oferecemos nossas vidas a Deus, a fim da propagação do Evangelho de Cristo?
Pois bem, a vida você já viu como deve ser, consagrada. Mas e o trabalho, pode ser de qualquer jeito?
Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma. (Ec 9:10)
Conforme as tuas forças quer dizer que não é além, nem aquém do que você pode dar, mas sim que você deve oferecer o máximo, mesmo que isso aos olhos das pessoas não seja o melhor. Sempre terá o que aprender, sempre terá erros para serem corrigidos, os erros existem não para nos impedir, mas para nos motivar a não pratica-los mais.
Não é porque somos armadores que vamos fazer de qualquer jeito.
Maldito aquele que fizer a obra do Senhor fraudulentamente (Jr 48:10 b) ou ainda relaxadamente, ou mesmo negligentemente, dependendo da tradução.
Faça o seu melhor, isso incluir o melhor do seu tempo, do seu empenho, da sua disciplina, da sua vontade, do seu estudo, da sua experiência espiritual, tudo isto não para mostrar aos homens e sim para oferecer a Deus.
Agora que você estudou o texto, aprendeu o enredo dele e imaginou o personagem, é só coloca-lo em cena: Simples!
Brincadeira eu sei que não é simples, interpretar é complexo e desgastante mas também é muito bom.
Interpretar: Explicar; traduzir; tornar claro o sentido de; Reproduzir pensamento de;
Representar: Exibir uma peça de teatro, pondo-a em ação no palco ou desempenhar um papel na peça em ação;
Interpretar vai muito além do que defini os dicionários, explicar, esclarecer, exibir-se, isso qualquer um faz, porém, dar vida a um personagem não é uma tarefa tão simples assim.
Você já teve ter ouvido que o segredo para chorar em cena é pensar em algo muito triste. Pena que existe tanta gente enganada a esse respeito.
Um personagem não é um amontoado de falas, muito pelo contrário, é uma pessoa cheia de sentimentos, razões, defeitos, qualidades e etc.
É por isso que estudamos o personagens, para que durante alguns momentos possamos não repetir falas e sim, viver uma outra pessoa, num outro lugar, repleto de pessoas diferentes.
Está ai o segredo para interpretar, não apenas por em ação um personagem, mas vive-lo com toda a intensidade, demonstrando seus anseios, seus medos, suas alegrias e suas tristezas.
Se meu personagem perde a mãe o pai e é rejeitado pelo restante da família, porque vou ficar pensando na morte da bezerra para chorar em cena? Oras, eu sou, naquele momento o injustiçado da vez, eu estou sofrendo igual um condenado, logo vou chorar, e muito, diga-se de passagem (risos).
Por isso, esqueça quem você é, a final, durante aquele momento, não vai ser a Mariazinha fazendo papel da Joana, e sim a Joana em palco.
“Nosso teatro é a arte de usar tudo para ser, por alguns momentos, quem não se é, para sendo quem se é, ganhar outros que não sabem quem são, porque são, onde estão e para onde vão.” (Frase retirada do http://www.montesiao.pro.br/teatro/menuteatro.htm)
É muito difícil se concentrar, a ansiedade, o medo, o público, o diretor, os auxiliares, todos eles criam um clima estressante que pode gerar em você dois sentimentos: O de entrar em cena logo e acabar de vez com aquilo tudo ou o de sair correndo na primeira oportunidade.
A concentração é o meio mais fácil de driblar todos esses sentimentos, pois quando está concentrando, não importa o que acontece a sua volta, os microfones chiam, o contra-regra tropeça e isso não lhe comove, ou seja, aconteça o que acontecer você está pronto para viver o personagem.
Existe um sentimento que é o pior empecilho para quem precisa se concentrar: A falta de confiança, e ela se manifesta sob dos aspectos, pessoal e espiritual.
Pessoal: Deveria ter orado mais, jejuado mais, ensaiado mais, lido mais o texto, prestado mais atenção, desistido logo no começo... Pode parar com isso! Na hora da apresentação não adianta se lamentar, o que está feito, está feito. Então esqueça essas murmurações e faça o trabalho.
Espiritual: Não vai dar certo! Deus não vai abençoar! O Pastor vai reclamar! Vocês vão ser envergonhados! Como satanás é mentiroso. O pior é que às vezes perdemos tempo escutando ele. Não dê ouvidos as setas e conversinhas furadas do inimigo, confie em Deus, coloque Ele na frente de tudo, inclusive da sua vontade.
lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. (I Pe 5:7)
É natural que você sinta medo, ou mesmo aquele famoso friozinho na barriga, por isso fique tranqüilo, procure se acalmar e lembre-se que Deus está no controle de nossas vidas, nEle podemos confiar.
Teatro não é jogral, logo não é para ficar ali parado com cara de paisagem recitando textos.
Teatro é ação, por isso, gesticule, mexa-se, e se movimente, dando a cena ritmo. Utilize o palco inteiro, todo aquele cenário a sua disposição, por isso “encha o palco com a sua presença”, faça com que as pessoas entrem no ritmo da peça. Lembre-se que não é porque você tem que ficar no mesmo lugar que você não vai se mexer, interaja com seus companheiros de cena, abraços, tapinhas, “pedaladas”, beijos e cumprimentos diversos, deixam a cena mais real e melhor para assistir.
Não esqueça de que o público quer te ver, por isso, nunca dê as costas para ele, além de falta de educação, deixa a peça muito feia. Quando precisar andar, conversar em “rodinhas” faça sempre de lado, de modo que ainda que não te vejam inteiramente, possam te ver de perfil.
O melhor local para as pessoas te verem é o centro, por isso ainda que você se movimente muito, procure sempre o centro do palco, principalmente para monólogos e “rodinhas” onde não dá para ficar andando em cena.
O Corpo
Somos acomodados, basta ver a dor que sentimos quando tentamos praticar qualquer tipo de exercício, quando não nos acostumamos a faze-lo.
Não vai ser no dia da apresentação que você vai ganhar mobilidade, até para cair você tem que ter jeito, a fim de não parecer forçado e nem se machucar.
Movimente seu corpo em casa, em frente o espelho, vá aos poucos (isso mesmo, aos poucos, e não igual um desesperado, se não vais ganhar luxações sobre luxações) movimentando se corpo, esticando daqui, flexionando dali, enfim, conhecendo suas limitações.
O Rosto
Gestos falam mais do que muitas palavras, mas gestos mal feitos matam atores de vergonha.
Sabe aquela cara de tristeza que ficou parecendo que o cara estava com dor de barriga, ou aquela expressão de felicidade que ficou com um jeito muito idiota? Pois bem, isto tudo pode ser corrigido se você conhecer bem seu rosto.
Vá para o espelho de novo (inimigo dos gordinhos, mas que quebram um super galho), faça expressões de choro, riso, dor, felicidade, alegria, espanto, apaixonado, enfim, vá modelando e conhecendo seus fortes e fracos.
A Voz
Falar alto é diferente de gritar, é necessário que você conheça sua voz, saiba seus limites, em que tom ela fica mais bonita, etc.
Um bom exercício, é contar de 1 a 10 aumentando gradativamente o tom de voz, sendo o 1 o mais baixo e o 10 o mais alto.
Porém além de conhecer sua voz, é necessário que você cuide bem dela:
Não fique gritando igual um doido;
Não fale em ambientes onde haja competição (ex: onde a música está alta e você precisa se esforçar para falar e para ouvir);
Não deixe a garganta seca, tome sempre muita água;
Coma maça, ela é ótima para “limpar a garganta” e evite refrigerantes e bebidas muito geladas.
Como dito anteriormente, falar alto não é gritar, é colocar a voz de tal modo que a pessoa sentada na última cadeira possa nos ouvir com clareza. Para tanto é necessário que você respire bem e fale com firmeza, sempre tendo o objetivo de ser escutado por todos.
O Texto
Vamos começar do começo por uma questão de princípio. (risos).
É no texto que a técnica começa a ser desenvolvida. Cada frase, cada palavra ali escrita tem um obejetivo, por isso, não pense que é só chegar no dia da apresentação e falar “aquilo que vier na telha”. O Texto precisa ser estudo, entendido e aprendido.
“Tem que decorar o texto!”, “tem que decorar o texto!”, quem nunca ouviu isto em se tratando de teatro? Mas esqueça isto, você tem que entender e aprender o texto, não decora-lo.
“Isto significa que eu não tenho que ler o texto diversas vezes?”, errado, isto significa que você tem de ler até entender o texto, o que ele quer ensinar, qual sua mensagem principal, quais são as mensagens secundárias, enfim, entender o que ele é e aonde quer chegar. E depois aprende-lo, de onde ele sai, por onde passa e quando termina.
“Dããã, então é o mesmo que decorar, oras!” errou de novo. Simplesmente decorar o texto vai tirar bastante do seu poder de interpretação, pois estará simplesmente repetindo um texto vazio, sem no entendo saber o que está falando, igualzinho um papagaio.
Quando você entender texto vai saber o que e o porquê está falando, e quando aprender, saberá quando irá falar. Ou seja, terá liberdade para VIVER o personagem e não simplesmente repeti-lo.
Ainda terá a vantagem de modificar o texto, sem sair do contexto ou mesmo improvisa-lo se alguém errar as falas na hora, pois sabe muito bem onde está e aonde quer chegar.
Vamos separar as coisas para facilitar.
A Mensagem
Qual é a história?
Qual é a mensagem principal?
Quais são as outras mensagens (secundárias)?
As Falas
Porque isto foi escrito?
Qual é o propósito desta fala?
Qual a importância desta fala?
Personagem
O nome
As características
A função na história
O ápice (entrada ou fala crucial na história)
Como entra, o porque entra na história.
Como se desenvolve e o que causou o desenvolvimento?
E como termina na história.
Estes três últimos são fundamentais quando um personagem passar por mudanças na história, exemplo: Começa crente, se desvia e depois retorna para a Igreja.
Parece difícil né? Mas acredite, na prática é bem mais fácil do que mostra a teoria.
Quando você entende cada elemento do texto, fica mais fácil aprende-lo. De forma que você precisará apenas memorizar o ENREDO.
Exemplo: João sai da Igreja, se envolve com drogas, encontra sua ex-namorada, desabafa com ela, ela o despreza, ele tenta se matar, encontra um velho amigo que o evangeliza, mas recebe a mensagem com aspereza, mandando que o amigo nunca mais fale com ele, desiste de se matar, vai na Igreja, ouve mais uma vez o Evangelho, volta pra Jesus, ora, encontra novamente sua ex, fala de Jesus pra ela e ela se converte.
Ufa! Primeiro você entendo o que vai falar e o porque vai falar, depois aprende quando vai falar.
Antes de interpretar um personagem você o imagina ou mesmo tem uma certa noção de como ele será: Alegre, emburrado, fofoqueiro, etc.
Isso é muito bom, pois te dá uma base do que irá fazer no palco. Porém, isto pode nos levar a cometer erros, como investir em estereótipos.
Não tem coisa mais chata do que uma imitação mal feita, fica parecendo gente famosa fazendo comercial, aquela coisa dura, forçada, por isso, seja ORIGINAL, represente com a máxima realidade possível.
As pessoas se identificam com a realidade, invista nos detalhes, mas não deixe que o detalhe seja maior do que todo o personagem.
Exemplo: Vais interpretar um fofoque iro? Errado, vais interpretar o João, que é invejoso, bisbilhoteiro, é apaixonada pela Maria e para tirar todos do seu caminho, faz fofocas.
Não resuma seu personagem a uma característica, coloque nele, tiques, manias, um jeito de falar diferente, o incremente, sem sair do natural.
Use a sua imaginação para visualizar toda a apresentação, não só o seu persongem, pense em cada detalhe, no seu companheiro de cena, enfim, imagine! Seja o primeiro crítico do seu trabalho.
A imaginação é o primeiro exercício do teatro, mas tem que ser na medida certa.
Deixa é a palavra ou expressão que deixará a idéia a ser seguida na próxima fala. Em outras palavras, deixa é a palavra ou expressão que você não pode deixar de falar, pois tornará a próxima fala sem sentido.
Exemplo: - Ah, Jesus, ninguém merece viu! – Ah, Jesus, digo eu Drika, porque você acha que não serei missionário?
Já pensou se o intérprete dissesse “Eu mereço” ou “Dããã” ao invés de Ah, Jesus? Iria deixar a outra fala sem sentido, ainda que esteja dentro do contexto.
Preste atenção nas deixas, identifique-as no texto e não deixe de fala-las.
Por isto, o estudo, entendimento e aprendizado do texto são tão importantes, pois você diminuirá a chance de pular as deixas e se caso alguém pular as suas, conhecerá tão bem o texto, a ponto de improvisar sem fugir do assunto.
Apesar de parecer massante, os ensaios são necessários, são neles que corrigimos os erros, ganhamos familiaridade com o texto e demais personagens, acertamos detalhes, modificamos, enfim, os ensaios são muito necessários.
Não negligencie os ensaios, só porque acha que tem mais facilidade de aprender do que os outros, ensaiar uma cena onde há mais de um personagem sozinho ou com o elenco incompleto, até para fazer, mas compromete muito o resultado final, por isso, não falte aos ensaios, e nem chegue atrasado (se for NECESSÁRIO avise com antecedência).
Falta de compromisso com dias e horários é no mínimo desrespeito aos demais integrantes do grupo.
Não é porque uma cena está fechada, ou seja, completa, com todos os detalhes acertados, que não iremos ensaiar mais, como tudo na vida, quando fica em desuso acaba perdendo o jeito, fora que ensaiar repetidas vezes te dará segurança.
Vá além dos ensaios oficiais, ensaie em casa, na frente do espelho, com seu irmão (eles são os melhores críticos, não precisa levar em consideração tudo, mas boa parte vale a pena), passe o texto com ele, etc.
Praticando todo dia, será muito mais fácil “entra no clima” da peça do que ensaiar apenas aos fins de semana.
Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia. (Tg 5:7)
Chegou a parte boa, os resultados!
Pensando no âmbito material, os frutos do teatro seriam elogios, parabenizações, aplausos... mas, como estamos falando de um trabalho espiritual, os frutos também são espirituais.
Os frutos espirituais não se resumem a um acontecimento ou a algo específico, mas em duas esperas:
Pessoal: O que o trabalho modificou, edificou ou acrescentou na sua vida? Primeiro a mensagem alcança você, depois alcança as outras pessoas.
Público: O público recebeu a mensagem? Foi edificante, consolador ou exortivo? O público prestou atenção e acompanhou realmente a história? Ás vezes vemos que o público recebeu a mensagem, mas não vemos mudanças imediatas, mas fique tranqüilo, a Palavra de Deus não volta vazia, com certeza o fruto surge, ainda que não seja aparente.
Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. (1 Co 4:7)
Talvez ao ler esse material você pode esteja pensando que há inúmeros motivos para não fazer teatro, afinal, existem meios menos trabalhosos para pregar o Evangelho.
Augusto Boal disse que o “Teatro é uma arma poderosa”, porque então, vamos negligenciar essa “arma” só pelo trabalho que ela nos causa?
Ademais, nossa capacidade vem de Deus, é dEle que vem toda a boa dádiva, todo o tom perfeito. A nós, cabe usar os talentos que Deus nos tem dado.
Somos fracos, somos limitados, somos dependentes de Deus e somos movidos por Sua Graça, trazendo no coração a vontade de fazer mais e melhor para Deus.
Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes.
E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são para confundir as que são;
Para que nenhuma carne se glorie na presença dele. (1 Co 1:27-29)
Som Mecânico:
Estes próximos menos recomendados, PIRATARIA, infelizmente muita gente usa e ainda diz que é pra servir ao SENHOR
Locação de um filme que tenha clima semelhante, copiar a trilha...
Programas como emule e torrent, onde é possível baixar de tudo
Usar conversor pra mp3 em um vídeo do youtube.
PS: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão. Finalizando este artigo, na dúvida se colocava ou não a forma ilegal de obter uma trilha sonora, me ocorreu Lucas 19 : 40.
Finalizo então com um pedido aos elencos e músicos. Calem a boca dos piratas e pedras, façam a vossa parte.
Esta apostila está na WEB, em PDF.
Aqui no site Teatro Cristão ela está dividida por assunto.
A criação da apostila é de Bruno Soares
As partes podem ser aproveitadas, também, para outras formas de teatro.
Durante esta semana serão publicadas as demais partes desta apostila.
Movimente cada dedo das mãos.
Movimente para frente, para trás e para os lados. Feito isso, faça com que aja interação entre os dedos. Pegue tinta guache ou de
tecido [ diversas cores] e pinte os dedos de cada cor em forma de carinha [ não é necessário ter detalhes, olhos, boca, etc.
Pegue objetos que não sejam fáceis de quebrar e comece a contar uma história. Você pode desenvolver a história pegando lápis e canetas que são objetos fáceis de se manusear.
Trabalhe outros tipos de objetos, de diversas formas e tamanhos...
TERCEIRO PASSO - Manipulando figuras
Pegue figuras de revistas, jornais, revistas e recorte-os. Feito isso comece a trabalhar a manipulação e improvisar diálogos...
QUARTO PASSO - Manipulando fantoches de mão
Os fantoches de mão são os mais fáceis de manusear para o manipulador iniciante... * Como fazer um boneco de mão, usando uma meia...
QUINTO PASSO - Manipulando Bonecos
a - A cabeça do boneco deve ser mantida levemente inclinada para que a platéia possa ver os olhos do boneco.
b - No ato de falar, os movimentos dos dedos...
Movimente cada dedo das mãos.
Movimente para frente, para trás e para os lados. Feito isso, faça com que aja interação entre os dedos. Pegue tinta guache ou de
tecido [ diversas cores] e pinte os dedos de cada cor em forma de carinha [ não é necessário ter detalhes, olhos, boca, etc.
Agora comece trabalhando com pequenos diálogos com os dedos, por exemplo, o indicador e o polegar;
INDICADOR: VERMELHO: Bom dia senhor amarelo. Está um belo dia hoje não?
POLEGAR : AMARELO: Bom dia senhor vermelho o dia está maravilhoso.
Trabalhe com diálogos simples e objetivos, para ter uma noção.
De características a cada personagem e um tipo de voz diferente para cada um.
Agora vamos fazer uma variação. Tomemos copinhos, destes descartáveis tipo de servir café.
Pegue caneta hidrocor desenhe vários rostinhos;
Coloque o copinho nos dedos e trabalhe manipulação;
Prenda os copinhos com fita dupla face nos dedos.
Faça o mesmo exercício básico, crie diálogos, situações, coloque música de fundo para desenvolver ritmo aos dedos.
Durante esta semana serão publicadas as demais partes desta apostila.
Os fantoches de mão são os mais fáceis de manusear para o manipulador iniciante, pois todos os movimentos resultam da forma como o manipulador movimenta o boneco.
Antes de você usar o fantoche, trabalhe primeiramente os movimentos das mãos, dos pulsos e dos dedos.
Comece com uma simples pantomima.
Dominando os movimentos básicos, passe para os mais avançado.
Para você observar melhor a sua manipulação, coloque a sua frente um espelho quando você tiver segurança com os movimentos básicos passe a manipular o boneco em si.
* A maioria dos manipuladores gosta de fazer seus bonecos.
* Como fazer um boneco de mão, usando uma meia
1 meia
2 botões formam os olhos, ou olhos comprados em lojas de artesanato
2 pedaços pequenos de feltro formam as orelhas, ou eva, ou...
Um corte e um tecido podem formar a boca...
* Pesquisa extra na web
Fantoches são bonecos daqueles tipos sem boca, em que as cabeças são feitas de bolas de isopor ou papel marche, em alguns lugares e no meio teatral eles são conhecidos como mamulengos.
Esse tipo de boneco é mais conhecido como fantoche, já bonecos definimos estes que são do estilo da televisão ( Cocoricó, TV Colosso, TVE, Muppets, Vila Sésamo, Boneca garrafinha, etc.), por
suas bocas serem móveis.
Usualmente o movimento possível para esse tipo de boneco é o abrir e o fechar da boca, vamos estudar alguns exemplos para tornar esse movimento mais eficaz.
a - A cabeça do boneco deve ser mantida levemente inclinada para que a platéia possa ver os olhos do boneco.
b - No ato de falar, os movimentos dos dedos e dos pulsos do manipulador devem coincidir com as, palavras do diálogo.
c - Sempre que começar um diálogo termine-o com boca fechada.
d - Ao fazer o boneco dialogar movimente o pulso para ambos os lados para dar movimento ao boneco enquanto este fala.
e - Comece com a própria voz a trabalhar cada consoante do alfabeto. É necessário domina-las primeiro depois partir para os diálogos.
EX:
ALFABETO = PRONÚNCIA
A = a
B = Be
C = Ce
D = De
E = e
F = Éfe
G = Ge
10
H = Agá
I = i
J = Jota
K = Cá
L = Éle
M = Eme
N = Ene
O = O
P = Pe
Q = Que
R = Erre
S = Esse
T = Te
U = u
V = Ve
W = Dabliu
X = Xis
y = Ipsulom
Z = Zê
f- Pratique com o boneco recitando frases simples e poemas infantis.
Por Exemplo:
"Eu vou pra a casa."
"Minha boneca é de pano."
"Meu jardim é florido."
Cante cantigas de roda somente com a sua voz.
Consiga efeitos diferentes variando a velocidade e o quanto você abrirá a boca do boneco.
O boneco pode fazer movimento de "sim" ou "não", pratique sempre os movimentos básicos diante de um espelho.
Utilize também CD's com músicas infantis para treinar dubla e aprimorar a manipulação e a voz.
Pegue objetos que não sejam fáceis de quebrar e comece a contar uma história.
Você pode desenvolver a história pegando lápis e canetas que são objetos fáceis de se manusear.
Trabalhe outros tipos de objetos, de diversas formas e tamanhos.
Crie movimentos com os objetos. Jeito de andar, de correr, tipo de voz, jeito de falar.
(*) "Exemplos com objetos:
pela forma e a cor, uma ameixa poderia ser um coração - Um pegador de massa uma ave de rapina;
pelo movimento, um furador de papel poderia ser um sapo;
pela função, um martelo poderia ser um personagem rude e violento;
pela semântica, um pregador de roupas poderia ser um pregador religioso."
(*) O objeto em si só passa a ser algo além de si mesmo, quando se lhe sobrepõe uma segunda ideia, diferente de si que crie, com ele uma relação. E isto pode se dar a partir da linguagem – o texto do ator –, de sons, de músicas ou do movimento que a ele se aplica.
No Teatro de Objetos, o jogo da manipulação descola-se da ideia de virtuosismo e pode tanto lembrar brincadeiras de criança ou fantasias alucinadas, quanto simples ilustrações de uma narrativa.
* Pesquisa extra na web
Durante esta semana serão publicadas as demais partes desta apostila.
Pegue figuras de revistas, jornais, revistas e recorte-os. Feito isso comece a trabalhar a manipulação e improvisar diálogos, como foi demonstrado nos passos anteriores.
Essas figuras servem para trabalhar a criatividade e caracterização de um determinado personagem.
Por exemplo:
Pessoas da política, artistas, animais, crianças, jovens, velhos, etc.
Enfim você estará criando uma galeria de personagens.
Obs.:
Podem ser usados os personagens bíblicos de flanelografos;
Pode-se dar movimentos por manipulação direta(pegando a figura), por varetas (ex. Palito de churrasquinho), por fios(tipo marionetes)...
Deve-se dar voz, criar diálogos;
Dar vida às figuras, contar histórias por meio delas.
Durante esta semana serão publicadas as demais partes desta apostila.
Veja também:
Para trabalhar textos com falas, ter domínio da dicção é fundamental para trabalhar a personagem .Quanto melhor desenvoltura você terá na sua interpretação. Comece com estes exercícios:
BA BE BI BO BU
LA LE LI LO LU
DA DE DI DO DU
PSA PSE PSI PSO PSU
PRA PRE PRI PRO PRU
VRA VRE VRI VRO VRU
BLA BLE BLI BLO BLU
SAPATOPRÁ SAPATOPRÉ...
CADEIRAPLÁ CADEIRAPLÉ..
JANELAFRÁ JANELAFRÉ...
Repita três vezes seguidas estas palavras:
a- TESSALONICENSSES
b- PARALELEPÍPEDO
c- OTORRINOLARINGOLOGISTA
d- MISSANTROPO
e- ARTAXERXES
C- TRAVA-LÍNGUA
Exercícios de trava-língua pode parecer brincadeira de criança, mas é um ótimo exercício para melhorar a dicção e a projeção vocal. Repita cada palavra articulando bem as mesmas, depois
repita-as falando rápido por três vezes. Segue algumas sugestões abaixo:
DIGA RÁPIDO, SEM TROPEÇAR NA LETRA E SEM ERRAR A PALAVRA :
MARIA MOLE É MOLENGA
SE NÃO É MOLENGA,
NÃO É MARIA MOLE.
É COISA MALEMOLENTE, NEM MALA, NEM MOLA
NEM MARIA, NEM MOLE.
O DESINQUIVICAVACADOR
DAS CARAVELARIAS
DESINQUIVICAVACARIA
AS CAVIDADES QUE DEVERIAM SER
DESINQUIVICAVADA
A SÁBIA NÃO SABIA
QUE O SÁBIO SABIA
QUE O SÁBIA SABIA.
O DOCE PERGUNTOU PRO DOCE
QUAL É O DOCE MAIS DOCE
QUE O DOCE DE BATATA DOCE.
Durante esta semana serão publicadas as demais partes desta apostila.
Podemos observar que as nossas mãos estão em constante movimento ( Juntamente com os braços e o corpo ), com elas também nos comunicamos através de gestos, ora demonstrando algo, ora expressando um sentimento. Antes de começarmos a trabalhar a parte da manipulação, vamos primeiro trabalhar o corpo e a voz, conhecer a postura correta de se manipular um boneco.
Para isso começaremos com exercícios básicos de aquecimento físico, alongamento e relaxamento para o corpo e braços.
1. Mantenha-se em pé, coluna reta com os braços paralelo ao corpo.
2. Respire e solte o ar por duas vezes.
3. Passe o braço direito por cima da cabeça e segure o rosto do lado esquerdo e puxe inclinando a cabeça para o direito. Faça o mesmo procedimento com o braço esquerdo passando-o por cima da cabeça e segure o rosto do lado direito e puxe inclinando a
cabeça para a esquerda.
4. Movimente a cabeça para cima e para baixo, para os lados.
5. Relaxe a cabeça e agora gire os ombros 8 vezes para frente e para trás.
6. Relaxe os ombros e agora gire os braços oito vezes para frente e para trás.
7. Estique os braços para frente alongando-os e solte relaxando, repita quatro vezes.
8. Coloque os braços ao lado do corpo e apertando-os ao sovaco, tente fazer o movimento como se tivesse batendo asas, mas somente do cotovelo até as mãos, faça com rapidez e depois solte e relaxe, repita por quatro vezes.
9. Inspire e expire. Agora respire ofegante e lentamente usando sempre o diafragma.
10. Faça um aquecimento de coluna.
Primeiro desça a cabeça; depois o peito ; barriga ; cintura; quadris; coxa; enrolando o corpo até o chão. Permaneça por um momento, conte até cinco vá desenrolando o corpo subindo por último a cabeça. Repita o movimento por três vezes.
11- Trabalhe os pés. Fazendo movimento para cima e para baixo. Agora faça movimento em círculo por cinco vezes, para dentro e para fora. Faça o mesmo exercício só que agora com os joelhos.
12- Respire e repita o exercício 9.
13- Estique os braços para frente com as mãos abertas como se fosse um sinal de pare.
O teatro de bonecos teve sua origem na mais remota antiguidade.
Acredita-se que os primitivos encantavam-se com suas sombras movendo-se nas paredes, nessa época as mães teriam desenvolvido o TEATRO DE DEDOS, projetando, com as mãos sombras diversas nas paredes para distrair os filhos.
Com o passar do tempo, os homens começaram a modelar bonecos de barro, sem movimentos a princípio. Mais tarde conseguiram articular a cabeça e os membros dos bonecos, para, a seguir fazer representações com eles.
Na Índia, China e Jawa, também eram realizados teatro de bonecos. Os Egípcios ensinavam espetáculos sagrados nos quais
a divindade falava e era representada por uma figura articulada.
Na Grécia antiga os bonecos articulados tinham, além da importância cultural, conotações religiosas. O Império romano assimilou da cultura grega o teatro de bonecos, que rapidamente
se espalhou pela Europa.
Na idade média, os bonecos eram utilizados nas doutrinações religiosas e apresentadas em feiras populares. Houve um período em que os integrantes desses grupos de teatro foram muito
perseguidos porque representavam personagens que faziam críticas as autoridades religiosas.
Na Itália, o boneco mais conhecido foi o MACEUS, que antecedeu o POLICHINELO. Na Turquia havia o KARAGÓZ, na Grécia, as ATALANAS, na Alemanha, o KASPER, na Rússia, o PRETUSKA, em Jawa, o WAYANG, na Espanha, o CRISTÓVAM, na Inglaterra, o PUNCH,
na França, o GUINHOL, no Brasil, o MAMULENGO.
Todos esses bonecos, de poucos recursos técnicos mas com grande possibilidades expressivas, possuem algo em comum: A irreverência, a espontaneidade, a não submissão ao estabelecido, a comicidade e por vezes, a crueldade. Na América os fantoches foram trazidos pelos colonizadores.
Entretanto, os nativos já confeccionavam bonecos articulados, que imitavam movimentos de homens e animais. Depois da primeira guerra, as marionetes foram difundidas pelo mundo introduzidas nas escolas, principalmente na Checoslováquia e nos Estados
Unidos.
No Brasil, os bonecos começaram a ser utilizados em representações no século XVI. No tempo dos vice-reis eram muito apreciados. Foi no nordeste que o teatro de bonecos apareceu com destaque, principalmente em Pernambuco, onde até hoje é tradição. É o teatro MAMULENGO, rico em situações cômicas e satíricas.
A muito tempo grupos vem se esforçando para desenvolver o teatro de bonecos no Brasil, mas só a partir de meados do século passado os resultados começaram a aparecer. Nos últimos anos, o teatro de bonecos tomou grande impulso em nosso País, com o aperfeiçoamento da atuação dos grupos. Esses grupos além de apresentarem seus trabalhos, desenvolve oficinas do gênero e festivais de teatro de animação, tendo como apoio e reconhecimento como forma de cultura e arte por parte da secretarias de cultura e cooperativas de teatro.
Repete a primeira parte.
Oração(esta nem precisava estar escrita aqui).
1)Formar um círculo, mãos dadas, fechar os olhos, respirar fundo 3 a 5 vezes.
Soltar as mãos(ainda de olhos fechados), virar para fora do círculo e espreguiçar(espreguiçar com vontade emitindo ruídos).
(Olhos fechados ainda) Mais 3 a 5 respirações profundas.
2) Abrir os olhos e iniciar caminhada lenta e aleatória pelo espaço.
(aos poucos serão introduzidas instruções para serem acrescidas à caminhada)
Na palma congela, na segunda palma retoma a caminhada.
O grupo deve observar a ocupação do espaço( no momento que congelar convidar o grupo pra prestar atenção para como estava a distribuição do pessoal naquele momento).
1. Fazer um anúncio público dentro de sua igreja anunciando que vai começar a trabalhar com um grupo de teatro.
a. Importante definir a idades dos membros (de acordo com o tipo de de trabalho)
2. Faça uma reunião inicial onde definirás coisas como:
a. Nome do grupo
b. Metas para atender
c. Objetivos a serem alcançados
d. Requisitos para permanecer (Manual comportamento interno)
e. Criar um grupo de trabalho interno com áreas definidas
f. Etc. ..
3. Eu recomendo que você inclua na sua liderança coisas como:
a. Dinâmica de integração em cada reunião (3* Estas podem ser divididas em: Técnicas e espirituais.)
b. Oportunidades para o grupo criar os scripts(peças teatrais)
c. Convivência de grupo
d. Etc. ..
4. Referente ao 3* , eu aconselho você a começar a estudar teatro secular e cristão, de modo que você pode ensinar o seu grupo algumas coisas nestas oficinas, bem como sintonizar o seu relacionamento com Deus para reuniões espirituais têm um Uma boa preparação antes de apresentações gerais.
5. Dicas diversas:
5a. Não dê retarde a entrega dos scripts, isso não é para apressar seus atores, mas pra evitar aprender textos na correria.
5b. Não faça poucos ensaios. Se há falta de tempo, não poderia fazer o mínimo (3) eu recomendo que você não faça.
5c. Preocupar com detalhes "externos", muito importantes como:
I. Cenografia
II. Maquiagem
III. Roupa
IV. Efeitos especiais
V. Técnicas
5d. Preocupar com detalhes "internos" como muito importante:
I. Caracterização
II. Externalização de sentimentos
III. Linguagem corporal e oral
IV. Etc. ..
6. Realize exercícios de relaxamento antes de cada apresentação
7. Mantenha o grupo em oração antes de entrar no palco
8. E, finalmente, (eu sempre faço isso) parabenize cada ator após as apresentações (deixe as correções para mais tarde).
9. Experimente temáticas inovadoras, não se limite no pai, típico bêbado, o filho que sai de casa, etc ... o teatro é muito rico em conteúdo ... pesquise os detalhes da vida.
10. Se jogue e não freie sua criatividade.
MAS NUNCA ** Nunca se esqueça de pedir a direção de Deus... Ele não perde nenhum detalhe.
Espero que esses pontos possam ajudá-lo em seu belo trabalho.
Mando muita força e coragem ... Saudações do Chile.
Andrés Ordens Alejandro Santibanez
Fonte WEB Para Lideres
Partindo do princípio que o grupo de teatro trabalha pra fazer o Evangelho de Cristo conhecido através da arte de representação, fomos coletando sugestões.
OS ATRASOS
1) O que faremos com a pessoa que chegar atrasada? (Ela estará prejudicando todo o grupo...) (Segue uma sugestão que deve ser avaliada pelo grupo e incrementada)
1 a) Na primeira vez que alguém chegar atrasado deverá pedir desculpas a todo o grupo. O grupo todo sentado, o oficineiro diz: O Fulano chegou atrasado hoje, como nós somos um grupo ele prejudicou a todos, o respeito com o compromisso que todos os outros tiveram foi desprezado. Agora o Fulano vai nos contar o motivo, pedir desculpas. Deve também prometer empenho pra que não ocorra novamente. Após a promessa de empenho TODOS abraçam o atrasado, agora desculpado. Segue a oficina com atividade integrativa.
1 b) (Se o motivo for realmente justo, não envolveu negligência do ator, na reincidência pode ser a mesma “penalidade”)
1 c) O mesmo falta novamente, forma-se um círculo e o oficineiro fala: O Fulano atrasado de novo, como ele prejudicou a todos, desprezou o compromisso com todos. Agora o Fulano vai contar pra cada um o motivo, pedir desculpas individualmente(pega na mão, abraça... pede desculpas mesmo), e ao final vai dizer-nos se vai se empenhar ou não vai ter condições de acompanhar o grupo nesta temporada.
FALTAS (Creio que nas faltas pode ter procedimento semelhante aos atrasos, em ambos pode-se estudar um abrandamento quando o grupo for avisado antecipadamente)
CONVERSAS PARALELAS, é dever de todos coibir as conversas paralelas. Num grupo que havia muito este problema criei uma dinâmica que era:
1) Oração inicial da oficina;
2) Caminhada ocupando o espaço(palco, ou outro espaço delimitado onde seria feito o trabalho)
3) Fofocas (3 minutos), tempo que o grupo ficava no espaço falando entre si
4) Caminhada ocupando o espaço, durante a caminhada são lançadas propostas, saltitar, sorrir, fazer o movimento do drible ao cruzar por outro ator....
Pode-se também criar penalidades aos faladores(estas penalidades devem ser escolhidas pelo grupo nos primeiros encontro. Inclusive deixar de fora de uma das atividades programadas para o dia.
Opinião pessoal sobre requisitos pra permanecer: envolvimento, compromisso, participação...
Não creio que para o Teatro Cristão tenha que ter concurso de melhores atores(os que se acham melhores, muitas vezes, são os que dão mais problema). Veja que papel cada um pode fazer. Se formos montar a história do nascimento de Jesus, eu não ficaria bem na manjedoura, não ficaria bem como os anjos que cantam(sou desafinado). Ficaria melhor como José que era carpinteiro(como num acidente perdi a ponta de um dedo, e muitos carpinteiros sofrem acidentes...)
Sairão do grupo aqueles que não se comprometem, faltam muito, preferem ver TV, games...
Articule muito bem as palavras!!!
Sempre aqueça a voz!!!
Faça bocejos depois de usar muito sua voz!!
Respeite seus limites vocais!!! Cante sempre nos tons favoráveis a você.
Não seja auto didata!!! Procure um profissional da voz para ajudá-lo a desenvolver seu potencial vocal corretamente!!
Se perceber que está ficando rouco sempre que faz muito uso da voz, procure um especialista (Otorrino e Fono) para avaliar suas pregas
vocais!!
Eu volto depois com mais dicas pra você manter sua saúde vocal!!!
Fonte, o site da Professora de Técnica vocal
MELHORANDO A PERFORMANCE VOCAL -DICA 1
Se você controla o ar...controla sua voz.
Comece aprimorando sua respiração profunda, ou abdominal.
Deitado de costas numa superfície plana, coloque um livro sobre o abdomem e procure levantar o livro com a inspiração e abaixar o livro com a expiração.
Quando sentir que está dominando esse movimento, trabalhe então sua respiração abdominal em pé.
MELHORANDO A PERFORMANCE VOCAL -DICA 1
Agora que você já domina o exercício da "dica 1", vamos em frente!!
Com as mãos sobre suas costelas ( logo abaixo do tórax, nas laterais) inspire pelo nariz como se estivesse levando o ar para suas costas...
Você vai sentir suas costelas se abrindo...
Agora expire o ar com a boca aberta e vai sentir suas costelas se fechando.
Você acaba de praticar uma respiração inter costal!!! Parabéns!!!
Treine bastante...quanto mais suas costelas se abrirem melhor!!!
Dicas de Cintia Scola, do site Canto Cintia Scola Técnica Vocal
Darei aqui uma dica bem simples pra todo mundo poder treinar em casa.
Uma simples
frase:lá....dó#...MI....dó#...lá.
Faça uma inspiração dissociada (abdominal + intercostal).
Então inicie o vocalize com voz suave, sem forçar nada!!
Podem usar as vibrações línguais(rrrrrr) ou labiais (brbrbrrrrrrbbbrrrr) como letra.
Quando você emitir a nota MI..bem no meio da frase...aplique uma CONTRAÇÃO ABDOMINAL como se fosse encostar sua barriga nas costas (contração MÁXIMA).Pode manter o abdomem contraído até o final da frase.
Aumente meio tom...e comece tudo novamente.
Vá subindo de meio em meio tom, até o agudo que você alcança com conforto...e então, vá descendo novamente, até o grave que alcança com conforto também.
Não precisa iniciar o vocalize na nota LÁ..se esta for muito grave pra você...Inicie de onde for confortável, ok!!
Você estará apoiando a nota mais aguda da frase...para não emiti-la com o apôio errado da garganta e sim, com o apôio do diafragma.
Estou simplificando ao máximo, que é pra todo mundo entender e conseguir fazer isso com segurança em casa sozinho, ok!!
Um beijão pra todos!!E excelentes treinos!!!!!
Dicas de Cintia Scola, do site Canto Cintia Scola Técnica Vocal
Esta abordagem terá continuidade(aguardem).
POETA/TRADUTOR
(2 ATORES)
Esta peça é interpretada diretamente para o público. Um dos atores recita um poema original, uma fala de cada vez, em "gromelot", mas como se estivesse falando a língua de um país estrangeiro específico. O outro ator, dividindo o palco com o poeta, traduz cada fala para o público. O tradutor deve também falar com o sotaque, adequado do país se assim desejar. Enquanto alternam a fala, a tradução deve refletir a interpretação dramática do poeta, o qual, por sua vez, deve recomeçar a história do ponto onde o tradutor para. Este exercício traz para os participantes o benefício de audição e do trabalho para construir o poema.
Antes de começar, pegue uma sugestão de uma Primeira fala para um poema original. Se você tem habilidade em sotaques, pode também pedir uma sugestão de um país estrangeiro. Se não, escolha um sotaque com o qual esteja familiarizado. O tradutor pode escolher um local para recitação do poema e começar a apresentação apresentando-se a si mesmo e ao poeta.
LEGENDAS
(4 ATORES)
Este é similar ao do Poeta/Tradutor mas envolve 4 atores. Dois deles interpretam personagens de um filme em língua estrangeira (falando em gíria). Os outros dois, mantendo-se à distancia do palco, fornecem legendas verbais que traduzem o filme para o português diante do público. Aqui, ouvir é de suma importância, já que ajuda a criar uma história impedir que as pessoas falem uma da outra. Tenha em mente que cada fala em gíria deve ser traduzida 'antes dor fala seguinte ser interpretada.
DUBLAGEM
(4 ATORES)
Este exercício tem a mesma organização das Legendas, só que desta vez os personagens no palco simplesmente movem os lábios para simular que estão falando. Os atores que estão fora do palco fornecem as vozes, atuando para sincronizar o diálogo com o movimento das bocas dos colegas. Os atores que atuam no palco podem orientar os dubladores colaborando com atividades físicas o expressões faciais apontando diálogos adequados ou "apropriadamente" inadequados.
RESTAURANTE ESTRANGEIRO
(3 OU 4 ATORES)
Esta cena é designada para permitir que os atores exercitem seus sotaques e utilizem palavras e diálogos próprios daquele sotaque. O cenário é um restaurante no qual é servido algum tipo de comida típica. Os fregueses podem ser brasileiros, mas a equipe do restaurante é composta de pessoas de origem étnica selecionada. Os membros da equipe podem ser garçons, cozinheiros ou mártires. Se os atores forem hábeis em falar dialetos, deixe que o público escolha o tipo de restaurante. Esta cena leva em conta a prática em interpretar personagens, a utilização de entradas e saídas e o uso de dialetos.
CENA DUPLA
(4 ATORES)
O palco é dividido em 2 áreas de modo que 2 cenas possam acontecer ao mesmo tempo. As 2 cenas devem estar relacionadas uma à outra e devem alternar-se na tomada de foco. Um exemplo deste arranjo é um baile de estudantes de ginásio. A área do palco é dividida em um banheiro masculino de um lado e um banheiro feminino do outro. No dos homens, dois rapazes conversam sobre seus encontros enquanto no outro banheiro, as garotas falam sobre os rapazes. Embora os atores e o público ouçam realmente o que está sendo dito em ambos os banheiros, os personagens não ouvem. O humor vem do uso da informação que, supostamente, você não ouve para influenciar o que você diz. Pode-se comentar o que está sendo dito na outra cena sem realmente admitir que ouviu.
MARCA DE ESTILO
(2 A 5 ATORES E APONTADOR)
Neste exercício, é seguramente útil estar familiarizado com o teatro propriamente dito, com os dramaturgos e suas obras e com os estilos teatrais. O líder do grupo experimental ou um membro da platéia sugere um problema familiar pequeno e rotineiro tal como decidir de quem é a vez de levar o lixo para fora. Comece a representar a cena até que o apontador congele a ação a fim de anunciar um estilo teatral ou o nome de um dramaturgo, tais como melodramas, Kabuki, Commedia dell'arte, Arthur Miller, Ionesco ou Shakespeare. Continue a representar a cena nesse estilo ou do modo como um determinado dramaturgo a teria escrito (Nelson Rodrigues, por exemplo. N.E.). Ao prosseguir com a ação no estilo desse dramaturgo, procure evitar o uso de diálogos reais contidos em uma de suas peças ou mesmo a incorporação de um dos seus enredos. Ao invés, tente captar o sabor e o estilo de sua escrita e adaptá-lo ao enredo que está sendo desenvolvido em sua cena. Você pode compilar uma lista de estilos teatrais e dramaturgos antes da cena ou virar-se para as pessoas da platéia cada vez que disser "congele!", pedindo a elas que dêem uma sugestão. Todo o exercício deve ser feito pelo mesmo grupo de atores, sendo que alguns deles podem fazer entradas e saídas quando forem adequadas ao enredo.
QUEM SOU EU?
(EXERCÍCIO DE GRUPO)
Um dos participantes deixa o ambiente e, ao voltar, deve adivinhar que pessoa famosa os outros decidiram que ele é. O exercício é feito em forma de cena, mas o improvisador que deixou a sala não sabe que personagem está interpretando. Nessa hora, aparecem as dicas sobre como os outros se referem a ele na cena. Evidentemente, eles não podem dizer o nome dele ou fazer qualquer referência direta sobre quem ele é. Se aquele que tenta adivinhar, tiver idéia sobre que pessoa ele é, começar a adotar o modo de agir característico daquela pessoa e dizer as mesmas coisas que ela diria. Se ficar evidente que está enganado, ele deve atuar como espectador e ouvir um, pouco mais até ter outra idéia sobre quem pode ser. Continue sempre em forma de uma cena. Evite fazer perguntas como "Eu derrubei uma cerejeira?" ou "Sou eu George Washington?" (ou similares racionais). Comece com ou um ou dois atores e com aquele que tenta adivinhar. Outros podem entrar em cena se tiverem idéias para pistas, mas devem sair logo que tiverem cumprido seu propósito, de modo a não haver muitas pessoas no palco. Ao mesmo tempo, este exercício é bom para desenvolver a representação de um personagem.
O PROVÉRBIO SOU EU (EXERCÍCIO EM GRUPO)
Eu sei que o nome não faz sentido, mas é isso o que eu tenho ouvido durante anos. Sendo uma variação do exercício Quem Sou Eu? O Provérbio Sou Eu desafia o ator a adivinhar e usar uma expressão comum ou aforismo, como "A grama do vizinho é sempre mais verde", que os outros escolheram enquanto ele saiu do ambiente. Interpretado em forma de cena, o local deve refletir o significado da expressão. Por exemplo, se a expressão for "A grama do vizinho...", a cena deve ser sobre inveja (ou ciúme). As pistas devem vir através do tema clã cena de modo a levar o ator que adivinha a dizer a expressão naturalmente no contexto do que está acontecendo à sua volta. Inicie a cena com outro ator além daquele que está adivinhando, para que depois outros possam entrar e sair e dar pistas subseqüentes. A cena termina quando o ator que está adivinhando utiliza a expressão como parte de seu diálogo.
FALA OCULTA
(2 ATORES)
Cada ator do grupo pega um pedaço de papel no qual escreve uma fala simples do diálogo, jogando-a depois dentro de um chapéu. Antes de iniciar a cena, um dos atores pega uma das falas que está no chapéu, devendo incorporá-la à mesma. Ele deve construir o enredo da cena de modo que a fala do diálogo se encaixe na história sem emendas. De fato, deve ser difícil para o público adivinhar qual era a fala oculta de diálogo. O outro ator, mesmo não sabendo o conteúdo da fala oculta, deve atuar em conjunto com o colega a fim de criar a história na direção para a qual ele a estiver conduzindo. Para tomar este exercício mais desafiador, mande ambos os atores pegarem um pedaço de papel e atuarem juntos no sentido de ajudar um ao outro a emitir discretamente suas falas.
CENA PARA TITULO DE CANÇÃO
(2 A 4 ATORES)
Dividam-se em grupos de 2 a 4 atores. Cada grupo escolhe uma canção bem conhecida e cria uma cena que reflita o significado de seu título. Evite usar o título ao pé da letra. Use-o como um tema para a cena. Por exemplo, se o título for "I left My Heart in San Francisco", a cena deve ser sobre alguém que esteja vivendo uma relação a longa distância ao invés de ser sobre um doador de órgãos.(*) Os demais membros dos grupos pode adivinhar cada título quando a cena estiver concluída.
(*)Optamos por manter o exemplo em inglês "Deixei meu Coração em São Francisco" - apenas por uma questão de fidelidade ao texto.
ALTER EGO
(4 ATORES)
Neste exercício, que tem estrutura semelhante ao das Legendas, 2 atores estão no palco enquanto 2 outros permanecem fora dele. Os primeiros criam uma cena juntos, mas após cada fala do diálogo, a voz de um dos atores que está fora do palco diz simultaneamente o que o personagem está realmente pensando. Aqui, dar e receber é um elemento integral, como o é a capacidade de ouvir. A mesma técnica utilizada no exercício da Cena Dupla se faz neste. Os atores no palco, sabedores do que seus alter egos estão dizendo, podem utilizar a informação para influenciar o modo como seus personagens comportam-se e reagem um ao outro.
UMA PALAVRA DE CADA VEZ
(2 ATORES)
Este exercício mostra a quantidade de informações que uma só palavra pode conter. Uma vez que um personagem proferiu uma determinada palavra, não poderá fazê-lo de novo até que o outro personagem tenha falado. A cena prossegue com l palavra de cada vez. É um exercício de economia de diálogos. Um erro comum dos improvisadores é a tendência que eles têm de falar demais em uma cena, dizendo mais coisas do que é necessário. É também uma lição para que se utilizem ações em uma cena ao invés de confiar que o diálogo a conduza. A cena pode basear-se em uma premissa simples dada pelo diretor do grupo ou pelo público.
UMA FRASE DE CADA VEZ
(2 ATORES)
Esta cena tem as mesmas regras e arranjo do exercício anterior, só que os atores podem usar apenas 1 frase de cada vez. Para não frustrar o propósito deste exercício, alterne as falas de modo que os atores não possam proferir duas frases ao mesmo tempo.
SEM PERGUNTAS
(2 ATORES)
Esta é uma cena na qual tomam parte 2 pessoas, tendo como única restrição a não formulação de perguntas. O propósito é fazer com que os atores se acostumem a acrescentar informações, a expandir a cena e a fazer suposições, ao invés de lançar sobre os ombros do outro ator o fardo de expandir a cena fazendo-lhe perguntas. A cena pode basear-se numa premissa simples dada pelo diretor do grupo ou pelo público.
TRANSFORMAÇÃO
(2 ATORES)
Este exercício é de difícil realização e difícil explicação. É mais ou menos como realizar seis deixas consecutivas com os mesmos 2 atores sem congelar a ação. Escolha ocupações de abertura e de conclusão para ambos os atores. Eles começam a cena, cada um desempenhando sua ocupação inicial. Então, é a medida que a cena prossegue, eles se transformarão através de uma série de papéis ou ocupações diferentes até a conclusão da cena, quando os atores chegarem às suas ocupações de conclusão. As transições podem ser indicadas através de mudanças corporais ou vocais. Por exemplo, um dos atores pode ser um entregador de pizzas segurando com as duas mãos uma pizza de tamanho grande. Ele pode então transformar aquela posição corporal tomando-se um médico e estendendo as mãos como se elas tivessem sido escovadas. Nesse caso, o outro ator pode, de imediato, tornar-se um enfermeiro e começar a ajustar luvas de borracha nas mãos.
Este é um exercício feito para um ator seguir o outro. Quando um deles faz uma transição para um novo personagem ou ocupação, o outro vem depois e se torna um personagem semelhante. Não existe um enredo contínuo. Qualquer um dos atores pode mudar de personagem ou ocupação em qualquer tempo combinado. Portanto, ambos devem estar flexíveis e prontos para mudanças bruscas. Faça um total de cinco ou seis mudanças.
CENA DE COMEÇO TARDIO
(2 ATORES)
2 atores sobem ao palco sem idéias preconcebidas - sem locais nem personagem e com as mentes em branco. Então, sem pressa, deixam que a cena se desenvolva. Se os minutos passaram sem nenhum diálogo, tudo bem. Por fim, um dos atores se sentirá como que estando em algum lugar por alguma razão e começa a relatar esta informação ao outro ator. Esse outro ator deve então se adaptar de acordo, e juntos criam a cena. Este exercício encoraja os atores a sentirem-se à vontade para participar da cena de maneira totalmente aberta, a fim de ver o que pode vir a acontecer. Isso também os ajuda a serem capazes de se ajustar a qualquer informação que se desenvolva.
RASHOMON (3 ATORES)
Neste exercício, a mesma cena básica é repetida 3 vezes consecutivas, uma vez a partir do ponto de vista de cada personagem. Em cada variação, um dos personagens é a figura dominante enquanto os outros interpretam papéis secundários na cena. Baseado no filme Rashomon, de Akira Kurosawa, aborda como diferentes personagens vêem o mesmo acontecimento.
PEÇA OPCIONAL (VOCÊ DECIDE) (2 ATORES E UM APONTADOR)
Uma sugestão de um relacionamento entre 2 atores é aproveitada. Uma vez que esse relacionamento e uma locação tenham sido estabelecidos, o apontador "congela" a ação periodicamente a fim de fazer perguntas específicas aos espectadores sobre o que eles gostariam que acontecesse depois. Os atores então integram cada idéia nova no sentido de expandir a ação da cena. Por exemplo, se o relacionamento é entre professor e aluno e a cena se desenvolve na sala de aula após as horas regulares na escola, o apontador poderá perguntar, "Por que o professor manteve o aluno na escola depois da hora?" ou "Este aluno tem um segredo; qual é?" Continue até que a cena se esgote.
LANÇANDO UMA IDÉIA
(3 OU 4 ATORES)
Este exercício é para criar uma idéia em conjunto. O elenco da cena é algum tipo de equipe criativa, como um grupo de executivos de vendas, desenhistas de automóveis ou produtores de filmes. Eles têm que criar um tipo de produto e construir uma campanha de publicidade em torno dele. Não deve haver negação, já que cada ator acrescenta coisas novas às idéias dos outros.
COMPOR UMA CANÇÃO
(1 OU MAIS ATORES E 1 MÚSICO)
Improvise uma canção, baseada num estilo musical e num título original ou numa primeira fala dada pelo público ou pelo diretor do grupo. O cantor e o músico devem trabalhar em conjunto, acompanhando um ao outro a fim de criar uma melodia e uma estrutura para a canção. Para se adquirir habilidade neste exercício, é necessário muita prática.
AUDIÇÃO
(4 OU 5 ATORES, INCLUINDO UM DIRETOR)
Escolha uma situação teatral que requeira uma audição. Pode ser para um musical ou uma peça. Pode ser também por uma companhia teatral local, para uma produção na Broadway, ou mesmo para escolha do elenco de uma novela. Um dos atores é designado como diretor e fica responsável pela preparação do ambiente para o público. Cada um que faz a audição se apresenta, fornece suas credenciais e apresenta algum tipo de audição para o papel ao qual ele se adéqua. Os que fazem a audição podem executar um monólogo, cantar uma canção, dançar ou bancar o bobo - qualquer coisa que demonstre seu talento. Quer o personagem seja realmente talentoso ou não, ele sempre deve dar a máximo de si ao fazer a audição.
LIVRO DE RITMOS
(3 OU 4 ATORES E 1 MAESTRO)
Neste exercício cada ator escolhe um escritor bem conhecido e, quando apontado pelo maestro, conta uma história no estilo daquele escritor. Lembre-se de não repetir nem sobrepor-se ao diálogo do ator que falou antes. A platéia ou diretor do grupo pode sugerir uma primeira fala original para começar. Para tornar o exercício mais desafiador, deixe que a platéia sugira quais os escritores a serem utilizados.
(Extraído de Improv Comedy, Samuel Freneh ed., CA. 1991. Traduzido por Jorge Mauricio de Abreu. Colaboração do Curso de Tradução do Departamento de Letras da PUC-Rio). In Cadernos de Teatro nº 135 (out. nov. dez. de 1993) p. 07 a 12.
(2 ATORES E UM APONTADOR)
Este exercício consiste de uma série de mini-cenas. Cada cena começa no escuro com 2 atores que não têm nenhuma idéia preconcebida de quem são ou onde estão. O apontador anuncia uma locação - tal como uma loja de móveis, um playground ou uma academia de ginástica - e as luzes se acendem no palco. Tão rápido quanto possível, os dois atores devem estabelecer quem são e o que está acontecendo entre eles. Termine a cena obscurecendo parcialmente as luzes em um minuto, esteja ela concluída ou não. Cada grupo de dois atores pode fazer três cenas consecutivas.
(4 OU 5 ATORES, INCLUINDO UM DIRETOR)
Escolha uma situação teatral que requeira uma audição. Pode ser para um musical ou uma peça. Pode ser também por uma companhia teatral local, para uma produção na Broadway, ou mesmo para escolha do elenco de uma novela. Um dos atores é designado como diretor e fica responsável pela preparação do ambiente para o público. Cada um que faz a audição se apresenta, fornece suas credenciais e apresenta algum tipo de audição para o papel ao qual ele se adéqua. Os que fazem a audição podem executar um monólogo, cantar uma canção, dançar ou bancar o bobo - qualquer coisa que demonstre seu talento. Quer o personagem seja realmente talentoso ou não, ele sempre deve dar a máximo de si ao fazer a audição.
(2 ATORES)
Este exercício requer um livro de cenas de peças, tal como Great Scenes From The World Theater. Um ator lê o diálogo de um personagem, tirado de uma cena de uma peça. O outro ator improvisa o diálogo para combinar com a mesma, criando assim uma cena inteiramente nova. Uma profissão é escolhida para o improvisador a fim de que o mesmo tenha um personagem para interpretar. Enquanto o ator com o texto começa a se apresentar no palco, o ator da improvisação entra e diz a primeira fala. Por exemplo, se a profissão é a de médico, a primeira fala pode ser "Estou com os resultados do seu raio X". O leitor lê então a primeira fala do diálogo de um dos personagens da peça. Em seguida, o trabalho de improvisador é justificar a relação que aquela fala tem com a cena (embora provavelmente nada tenha a ver com o raio X) respondendo no papel de médico. O improvisador nunca deve fazer perguntas ao leitor, já que uma resposta, muito provavelmente, não estará no texto. Os 2 atores continuam a dialogar enquanto o improvisador continua a explicar todas as falas que lhe são atiradas. Se um discurso longo aparece no texto, o ator que está lendo pode usar apenas a primeira frase da fala. Este é um exercício importante para treinar a capacidade de ouvir e a flexibilidade em uma cena.
(3 OU 4 ATORES E 1 MAESTRO)
Neste exercício cada ator escolhe um escritor bem conhecido e, quando apontado pelo maestro, conta uma história no estilo daquele escritor. Lembre-se de não repetir nem sobrepor-se ao diálogo do ator que falou antes. A platéia ou diretor do grupo pode sugerir uma primeira fala original para começar. Para tornar o exercício mais desafiador, deixe que a platéia sugira quais os escritores a serem utilizados.
(2 ATORES)
Escolha um local simples, tal como uma reunião de negócios ou um compromisso social de algum tipo. Um dos personagens deve então ser designado para ordens ocultas, isto é, é seu objetivo fazer com que a outra pessoa faça algo. Essa meta deve ser alcançada com tanta sutileza quanto possível de modo que o resto do grupo tenha dificuldade em adivinhar qual era a ordem oculta no final da cena. Não precisa ser nada muito complicado. Também não é necessário que a meta seja alcançada para que a cena seja um sucesso. Só o fato de você estar tentando fazer com que a outra pessoa faça algo sem explicitá-lo dará a você uma perspectiva diferente de como você se comporta em cena. Alguns possíveis exemplos de ordens ocultas: fazer com que a pessoa abra uma janela, fazer com que ela lhe ofereça o seu lugar, fazer com que ela lhe ofereça dinheiro.
(2 ATORES)
Antes da cena começar, escolha duas falas de diálogo. Uma é a primeira fala da cena, a outra é a última. As falas, aparentemente, não devem estar relacionadas uma à outra. O ator que interpreta a primeira fala deve, mais tarde, assumir a responsabilidade de ajudar o outro ator a chegar à última fala. Este é um exercício para construir uma cena em conjunto, bem como para aprender a reconhecer para onde o outro improvisador vai e ajudá-lo a chegar lá.
(2 ATORES E 2 APONTADORES)
Este é, pessoalmente, um dos meus exercícios de improvisação preferido. Aparentemente, funciona melhor quando nele estão envolvidos 2 estranhos que partilham alguma experiência comum, tal como lavar roupa, tomar uma bebida em um bar ou passar um dia agradável no parque.
Dois atores (vamos chamá-los de apontadores), um para cada ator no palco, obtêm primeiro uma lista de emoções ou estados mentais da platéia (ex: medo, confusão, animação, paranóia, ingenuidade) e um local para iniciar a cena. Uma vez estabelecido o local e iniciado o relacionamento entre os dois personagens, os apontadores começam a controlá-los e a seu relacionamento anunciando as emoções da lista, mudando as emoções dos personagens no palco, uma de cada vez. A função do apontador é operar em seu respectivo ator uma mudança emocional adequada de forma a dar continuidade ao enredo da cena.
Neste exercício, ouvir é de suma importância, tanto da parte dos atores do palco quanto dos apontadores. Aqui, o humor provém da habilidade do ator em mudar sua emoção ao mesmo tempo que mantém o fluxo da cena. Os apontadores devem revezar-se ao fazer as mudanças a fim de dar tempo para que cada ator apresente sua nova emoção. Tenha consciência de que não é necessário falar imediatamente após a mudança de emoções. Uma emoção pode ser retratada com a mesma eficiência através do comportamento físico até o momento certo para a fala.
Estamos preparando um material básico sobre a iluminação
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Geral Frontal Batida |
Geral Frontal Cruzada |
Geral Frontal Mista |
Geral de Contra Batida Colorida |
Geral Composta Batida |
Produz linhas de expressão uniformes e aproxima os atores e elementos de cena do público, porém tira um pouco da profundidade de palco e algumas nuances das expressões faciais. |
Aumenta a profundidade do palco e evidencia as linhas de expressão. Para que o ator pareça mais próximo do público, porém, ele precisa estar na boca de cena (procênio).
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Dá volume a cenografia sem grande perda das linhas de expressão do ator. Mais indicada para espetáculos sem mudança de planos cenográficos, pois as luzes que compõem a geral trabalham juntas. |
As bases de luz em contra são indicadas para dar mais brilho as cenas, enchendo o palco de luz e atenuando as sombras duras das luzes frontais. Podem ser coloridas, dando atmosfera de noite, entardecer, ou sensações emocionais até. Podem ser brancas, emprestando uma linha brilhante em recorte em volta dos atores, eliminando as sombras projetadas dos spots frontais. Precisa-se tomar cuidado para não "vazar" luz para a platéia, ferindo os olhos principalmente de quem está nas primeiras fileiras |
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As luzes frontais na direita e esquerda, podem ser usadas separadamente, iluminando "meio palco", ou parte dele, possibilitando recortes de planos cênicos. Também podem ser usadas em resistência para evidenciar uma cena, enquanto outra aguarda progressão dramática.
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Caso seja necessária mudanças de planos cenográficos (lado direito, esquerdo), em alguns casos, será necessária uma segunda base de luz geral, nem sempre disponível. |
Quando se trabalha com mais de uma geral, é recomendável que sejam previamente programadas no máster, afim de poder acendê-las em um único botão, se possível, inclusive, programando bases com focos e composições mais complexas, evitando "riscar" a luz durante a apresentação.
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O ângulo dos spots ligth acima, em relação ao palco, geralmente é de 45°. Porém, isto vai depender do pé diretor do teatro, da distância entre o procênio e a barra de iluminação, e dos ajustes para cada situação, a fim de iluminar as cenas de um determinado espetáculo. |
ATENÇÃO! Quem souber, e puder fornecer + dicas entrem em contato. davipoa@gmail.com
Maquiagem de teatro - como caracterizar idades diferentes?
Cuidados a serem tomados:
- Lembre-se que em teatro (ou num projeto com crianças) você pode exagerar algumas características para facilitar o entendimento da plateia. Mas, cuidado para não cair no ridículo e para não ofender as pessoas.
- Qualquer maquiagem ou pintura que as crianças forem usar tem que ser atóxica e hipoalergênica (antialérgica) e tem que ser autorizada pelos pais ou responsáveis
- Roupas usadas ou de segunda mão são um ótimo recurso, mas é sempre bom lavá-las antes das crianças usarem e verificar que não tenham pulgas ou traças.
- As crianças devem manter roupa de baixo e uma camiseta (e talvez um short) por baixo da roupa de teatro para evitar o contato direto com a pele.
O que fazer:
1. Observe pessoas na sua comunidade de cada idade que você quer representar; veja quais as características mais marcantes e se vocês conseguem imitar os jeitos e maneirismos.
2. Converse com as crianças sobre as características observadas, e deixe elas ajudarem no processo de construir os personagens na medida do possível. Também é bom conversar com as crianças que nem todo mundo é igual e as características usadas para cada idade do personagem são uma generalização, para ajudar a perceber a passagem do tempo.
3. Existem tintas para pintura de rosto e pele em geral usadas para pintar animais como pequenas borboletas nas faces das crianças. Procure lojas de material para festas ou teatro a tinta ou maquiagem adequada e também livros ou revistas que ensinem passo a passo como usá-las. Com estas tintas você pode desenhar rugas, olheiras, bigodes e barbas quando necessário.
4. Faça pequenos ajustes na roupa: comece com uma túnica simples de mangas compridas ou uma camiseta; uma cor para cada personagem
Obs.: Manter a cor do começo ao fim ajuda a plateia a perceber quem é quem na história (ainda mais se cada idade vai ser interpretada por um ator/criança diferente); a mesma túnica usada do começo ao fim, acrescentando peças por cima também ajuda com custos e com a imagem de passagem do tempo.
# para identificar a criança você pode usar um pouco de pasta d'água como as crianças vão a praia; ou deixar o personagem levar um brinquedo nas mãos. As crianças também podem usar uma camiseta de tamanho grande o que as fará parecerem menores.
# para o adolescente: um lenço estampado sobre os ombros ou amarrado na cabeça; ou um boné virado para trás; carregando livros escolares, usando fones de ouvido...
# para o adulto, coloque uma peça de roupa extra: um casaco sem mangas que vá sobre a túnica ou um avental de carpinteiro. Um paletó, jaleco ou uniforme profissional.
# para terminar como idoso, acrescente um casaco mais quente: um pedaço de pelúcia imitando pele de animais ou um de lã em tricô; levando uma bengala. Você pode conseguir uma peruca branca ou colocar um pouco de talco nos cabelos das crianças para ficar grisalho - peça autorização aos pais primeiro!
Por exemplo: No caso de um carpinteiro:
A criança pode trazer um martelo de plástico colorido, de brinquedo.
O adolescente um martelo de madeira, de aprendiz;
O adulto um martelo real mais um pequeno cinto de ferramentas.
Já o idoso pode trazer um objeto de madeira terminado, como uma caixa ou cadeira.
Para Moisés, ele pode trazer como criança um cesto de palha; como adolescente um rolo de papel, representando a escola egípcia; como adulto ele pode vestir sandálias e trazer um cajado e como idoso carregar a tábua dos 10 Mandamentos.
5. Treine posturas e jeitos de caminhar:
a) engatinhando ou passos exitantes para um bebê
b) saltos e corridas abruptas para criança
c) aquele passo característico meio gingado, um ombro mais alto que o outro para o adolescente
d) passo decidido, pisando firme, apressado e determinado para o adulto; postura ereta
e) o idoso andando meio encurvado e devagar.
Publicado em 2005
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1. Contorno do couro cabeludo
2. Centro da testa
3. Têmporas
4. Arco natural das sobrancelhas
5. Margem das sobrancelhas
6. Pé da sobrancelha
7. Ponta da sobrancelha
8. Pálpebra superior
9. Côncavo
10. Base dos cílios superiores
11. Linha interna dos cílios superiores
12. Base dos cílios inferiores
13. Linha interna dos cílios inferiores
14. Canto interno do olho
15. Canto externo do olho
16. Zona de encontro dos cílios
17. pálpebra inferior
18. Região abaixo dos olhos
19. Base do nariz
20. Linha frontal do nariz
21. Lateral do nariz
22. Ponta do nariz
23. Aba do nariz
24. Sulco do nariz
25. Maça/Bochecha
26. Topo da maça
27. Centro da maça
28. Cova da maça
29. Covinha abaixo do nariz
30. Contorno dos lábios
31. Canto da boca
32. Centro da boca
33. Covinha abaixo da boca
34. Topo do queixo
35. Ponta do queixo
36. Mandíbula
37. Linha que divide mandíbula e pescoço
38. Covinha da ponta do queixo
- ZONA T = testa + nariz + queixo
- ZONA CRUZ = testa + nariz + topo da maça + topo do queixo
* Esquema (Radiografia do rosto) retirado do Livro do Duda Molinos, p. 46 e 47.
Material pesquisado e preparado por Mônica Felix Make-up
Há no site várias peças que têm palhaços como personagens!
Na make de caracterização existem tipos de produtos a serem utilizados:
- PANCAKE: Possui várias cores diferentes (preto, azul, branco, marrom, amarelo…) e você deve aplicar usando água. Passa com esponja fofa úmida ou com pincel kabuki molhado.
Com a esponja o acabamento é pouco mais complicado pois pode manchar e ficar difícil de corrigir. Quem tem mão boa e delicada para make consegue “depositando” o produto no rosto, sem esfregar muito. Se você ficar esfregando muito terá manchas no ato assim como se você molhar demais a esponja.
Com o pincel kabuki as coisas ficam pouco mais fáceis. Deve começar do topo da testa para baixo. Pegue bastante produto (esfregando o pincel) antes de passar no rosto, ok?
* Para quem transpira muito, ou fará apresentações ao ar livre, o pancake não é uma boa opção porque mancha em contato com a água.
- MAQUIAGEM DE PALHAÇO: É um produto específico feito para esse tipo de make. Sua base é de óleo por isso é o mais indicado para quem transpira (algumas marcas já são à prova d’água). Passa com esponja de látex e dependendo da consistência até com os dedos delicadamente. O conceito de não esfregar muito vale também nesse caso.
Existem várias cores e principalmente o branco para fazer aquele rosto pintadão! Depois aplique um pouco de pó translúcido solto (de preferência um matificante tipo o BLOT da MAC) com pincelzão para fixar melhor.
Para fazer a make você pode “pintar e bordar” com lápis de olho preto (ou outras cores), pigmentos, aqua color, batom longa fixação, delineadores e sombras pastosas. Com pancake rola também sombras em pó aplicadas com pincel fofo, pigmentos, iluminadores…
Pode usar *mixing medium para intensificar as cores das sombras e aumentar a durabilidade.
* Passar um spray fixador depois da make é bacana para segurar mais tempo (como o da Kryolan).
Aqui no Brasil você compra nas marcas *Catharine Hill (que é famosa por esses tipos de produtos) ou a importada *Kryolan(que tem produtos para efeitos especiais).
No exterior existem várias muito boas com texturas diferentes. Dá para ver em sites…
Aproveite que esse tipo de make que exige excessos, cores intensas e muita criatividade!!!!
Estude seu personagem e treine em casa para arrasar no teatro, evento ou até na festa à fantasia!!!
Nesse caso dá para ficar com cara de palhaço!!! ;-)
Material publicado originalmente por Paola Gavanazzi
Make para teatro!
Teatro!!! Essa incrível arte cria vida ligada à make!
Quando você está em um palco as coisas parecem “diminuir”, suavizar e abaixar o tom. Isso porque com a distância mais as luzes fortes em cima da pessoa faz a make parecer mais suave do que realmente é.
Por isso você que é ator (atriz) deve ter essa regra em mente sempre que for se apresentar.
A maquiagem é muito importante para compor um personagem e ela não pode passar em “branco”.
Tenha em mente que:
- Toda make de pele deve ser mais densa usando produtos de cobertura mais pesada como uma base cremosa, pasta ou pancake. Passa com esponja (no caso das pastas e pancake) ou pincel (das extremamente cremosas).
- Corretivos com pancake podem ser dispensados já que a cobertura é densa e seca na pele. Sua expressão irá “quebrar” nas linhas mas no palco esse efeito ajuda (no dia a dia isso é péssimo).
- Pincelada de pó compacto usadas com bases ficam boas.
- Tonalidades ficam mais livres de regras. Caso queira uma pele clara pode optar por um tom mais claro. Para peles do mesmo tom pegue seu tom correto de pele. Para peles mais escuras escolha tons mais escuros.
- Há cores diversas de pancake. Azul, marrom, branco, preto, amarelo, vermelho, etc. A marca “Catharine Hill” possue essas tonalidades (também de delineador sólido solúvel em água… bons).
- Contorno de olhos devem ser realçados com lápis preto. De longe eles parecem normais. Para parecerem delineados deve fazer um traço bem grosso.
- Cílios realçados de longe devem ser postiços.
- Boca natural pede um batom mais rosado e opaco. Boca forte pede batom vermelho forte (ou cor intensa). Longa duração de preferência.
- Blush deve ser mais carregado e de cor intensa.
- Corrigir as sobrancelhas com tons mais escuros de sombra (preto, marrom escuro…).
- Suor é feito com óleo na raiz dos cabelos (com esponja) na testa e centro do rosto. Depois borrife água por cima, nas axilas e no centro do peito. Não faça isso na cara com pancake colorido, ok? Senão mancha tudo…
Dicas que dá para você começar a montar seu personagem com pouco mais de produção…
Publicado com autorização da autora Paola Gavazzi
Os grupos de pantomima cristãos costumam padronizar o tipo de maquiagem.
A respeito das tintas, sugere-se três opções.
A primeira seria pasta d’água, porém esta pode manifestar alergia em alguns atores, por isto sugere-se a pasta d’água de farmácia de manipulação que é completamente antialérgica;
A segunda opção é pancake e a terceira tinta facial infantil, disponível em todas as cores e todas antialérgicas. Todas estas tintas são removíveis com água e facilmente diluídas.
Durante a maquiagem deve-se ter cuidado com os olhos. Maquiar perto demais dos olhos pode correr o risco de um contato e haver sérias complicações, além de estragar o espetáculo. Portanto, cuidado com os olhos e deve-se pedir para alguém mais experiente passar lápis de olho nos atores, assim a maquiagem não precisa chegar no olho e não fica um buraco sem maquiagem abaixo do olho.
1- Concurso de caretas (10 min, para relaxar a musculatura da cara, ou da face).
2- Passar a língua entre a gengiva e os lábios e bochecha (relaxar a musculatura)
3- Fazer os lábios vibrarem como criança brincando de carrinho. Deixa que de coceira no nariz, que saltem gotículas de saliva... (relaxar a musculatura)
4- ME, NE NHE, ME, NE, NHE, ME, NE, NHE… MA, NA, NHA… Alternar velocidade. Observar de onde é emitido cada som [M labial, N nasal inferior e NH nasal superior] (Exercício que ajuda a relaxar a musculatura, a perceber a vibração dos sons, e a projetar o som para um melhor aproveitamento).
5- Prender entre os dentes uma tampa de caneta, rolha... E falar um texto, verso ou versículo (para articular melhor as sílabas).
6- Com os lábios encobrir totalmente os dentes e falar um texto, verso ou versículo (para articular melhor as sílabas).
7- Prender o nariz e falar um texto, verso ou versículo (para articular melhor as sílabas).
8- De duplas, de frente, iniciando bem próximos, cada fala um texto, verso ou versículo, da um passo para traz e repete mais alto, mais um passo e mais alto... (Articulação das palavras e volume). Obs: Todas as duplas ao mesmo tempo.
9- “A culpa é tua e não minha”. Uma dupla de cada vez, sentada no palco começa a dizer a frase “A culpa é tua e não minha”, calmamente e vai cada ator tentando impor ao outro a culpa, mas não podem se tocar nem alterar a frase. (este exercício trabalha alem da dicção e volume, a intenção e emoção. Cada ator ajuda o outro a se superar).
10- Cada ator deve ter decorado um texto, e o tamanho não deve ser menor do que os primeiros quatro versículos de Salmos capítulo 23. Forma-se uma roda com todos os atores e um vai para o meio da roda. Alguém da roda bate uma palma e fica com as mãos erguidas (as palmas viradas para o ator do centro, e na altura do rosto de quem bateu), quem está no meio começa a dizer o texto olhando para os olhes deste, outro bate palma e mantém as mãos erguidas, o do meio vira-se e continua o texto, e assim vai, a todo instante um bate a palma e o que está falando deve virar-se para quem bateu. Obs: 1)-Sempre quem bate deve ficar com as mãos erguidas até que outro o faça. 2)- Se o texto não for grande ou se o ator do meio não pegou um ritmo bom, deve repetir seu texto sem parar. 3)- Para virar de um para o outro não faze-lo no meio da silaba. Digamos que esteja dizendo “O Senhor é meu pastor...” e a palma veio na hora que começou a dizer ‘pastor’ não vire enquanto está dizendo ‘pas’, diga ‘pas’ para o que já estava virado e vire rapidamente para quem bateu a palma e diga ‘tor’ para este.(este exercício exige uma maior concentração além de valorizar o olhar do ator, pois nenhuma silaba deve ser jogada no ar e sim dirigida a quem está de braços erguidos).
Ao inicio e ao final pode-se cantar alguma canção a meia voz.